Com 35 anos de carreira, Serginho Magnago frisa que a situação dos músicos está cada vez mais complicada em Jaguaré. Depois de mais de um ano com restrições ao seu direito de trabalhar pelas normas impostas pelo Mapa de Gestão de Risco da Covid-19, ele agora se depara com o decreto municipal 075, de 10 de maio, que proíbe a apresentação musical ao vivo. Contrariamente às normas técnicas sobre a pandemia determinadas pelo Governo do Estado, a Prefeitura de Jaguaré endureceu as restrições, prejudicando, além de músicos, também empresários da área de eventos.

No artigo 2º do decreto jaguarense, há a proibição de funcionamento de boates, a realização de shows musicais e serestas. No entanto, o inciso terceiro do artigo 6º permite a realização de eventos sociais como casamentos, aniversários e outras confraternizações em cerimoniais, clubes, condomínios e equivalentes, com público máximo de 300 pessoas.

Diante do decreto, fica, então, proibido a música ao vivo, mas permitido que se utilize o som mecânico, o que causa indignação em músicos que querem trabalhar para garantir o seu próprio sustento e o de suas famílias.

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As medidas elaboradas pela Prefeitura vão na contramão das medidas determinadas pela equipe técnica do Governo do Estado. Em portaria de 23 de janeiro, atualizada em 1º de maio, a Secretaria Estadual da Saúde permite a realização de música ao vivo nos restaurantes e bares para os municípios em risco baixo ou mesmo naqueles de risco moderado.

Permite, inclusive, a realização de shows com limite de até 300 pessoas em municípios de risco baixo.

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