O Município de Jaguaré se despede de um exemplo de fé e de vida voltada à religião, à Igreja Católica. Ermandina Martin Russe faleceu aos 91 anos, na noite de domingo (6), no Hospital Rio Doce, em Linhares. O velório ocorreu no Salão São José, no Centro. Uma celebração de corpo presente acontece na tarde desta segunda-feira (7), na Igreja Matriz São Cipriano, de onde o corpo será levado para o cemitério municipal para o sepultamento.

De acordo a filha Léia Russe Mariani, em texto, Ermandina nasceu em 2 de julho de 1928, em Rio Novo do Sul. Casou-se com Dalci Russe e mudou-se para Jaguaré em 1958, mais precisamente na Comunidade de Nossa Senhora de Fátima. O esposo faleceu quando Ermandina tinha 50 anos. Há 40 anos, ela reside com a família na Cidade.

Ermandina teve 11 filhos, 22 netos e 26 bisnetos. Léia ressalta que a mãe distribuía conselhos, seja para filhos, noras, genros, netos e amigos. “Como mãe zelosa que era, nada fugia do olhar e ela sabia quando alguém estava com problemas apenas pelo modo de agir e falar. Aí entrava o instinto materno e resolvia tudo na base dos conselhos. Mamãe, com a voz mansinha, nos transmitia paz e tranquilidade. Saíamos dos encontros renovados e admirados com tamanha sabedoria” – sustenta.

A filha reforça que Ermandina era uma pessoa cultua, sendo que lecionou na juventude para crianças e tinha o hábito diário de ler jornais. Em um ano e sete meses que estava em tratamento de saúde, ela pedia alguém para fazer a leitura e se mantinha informada de tudo.

“Na igreja de Cristo foi uma serva delicada e fiel, desenvolveu trabalhado como coordenadora de círculos familiares, catequista, foi uma das primeiras ministras da eucaristia e ficou como coordenadora do dízimo por mais de 15 anos”, relata Leia. Esse legado da matriarca orgulha a família. Ermandina rezava três terços por dia, dedicados a filhos, noras, genros, netos e amigos.

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