CLEO GUIMARÃES
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Parece que Keanu Reeves nem ficou sabendo. Mas a profissional que tinha como função pajeá-lo em sua participação na CCXP impôs algumas restrições consideradas exageradas (para dizer o mínimo) aos artistas, às equipes técnicas e aos representantes de grandes estúdios que lotavam os bastidores do evento, neste sábado (3).

Astro da franquia “John Wick”, Reeves esteve na maior convenção de cultura pop do mundo para promover o quarto filme da sequência. Para chegar ao palco, ele teria que passar pelos bastidores, uma animada antessala, assim como o backstage nos shows e desfiles de moda.

Foto: Reprodução

Por lá ficam outras pessoas do ramo, gente acostumada a lidar com artistas. Mas a responsável por Reeves, temendo o asssédio e que muita gente sacasse seus celulares para selfies, radicalizou: mandou avisarem que, naquele ambiente, o “eye contact” estava proibido. Ninguém poderia olhar o ator nos olhos. Que virassem de costas ou baixassem a cabeça ao vê-lo passar.

E mais: um corredor deveria ser aberto no meio do pessoal para que ele percorresse o (curto) caminho entre o camarim e as entrevistas sem esbarrar em ninguém. No ambiente estavam artistas do naipe de Jenna Ortega, a Wandinha da série de Tim Burton, além de Bruna Marquezine e Xolo Maridueña, de “Besouro Azul”, e executivos da Netflix, Warner e da própria Paris Filmes, que trouxe Reeves.

Todo mundo simplesmente ignorou as regras, que não passaram pelo crivo do ator. A julgar por sua despedida, ele não viu problema algum na estrutura ou na organização de sua passagem pela CCXP: Emocionado com a reverência do público, Reeves agradeceu ao público brasileiro de joelhos no palco.

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