O Conselho Universitário da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) aprovou por unanimidade a criação do Jardim Botânico Palmarum, no Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes). O professor Luis Fernando Tavares de Menezes, do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas, frisou que o jardim já passa a existir com a decisão do dia 27 de junho, mas uma data para a inauguração oficial e o nome do primeiro diretor ainda serão definidos.

O professor Luis Fernando, que passou detalhes acompanhado do pós-doutorando Michel Ribeiro, frisa que o jardim botânico do Ceunes tem estrutura para obter certificação do Ministério do Meio Ambiente na categoria B. Foto: Ademilson Viana/TC Digital

O processo de criação iniciou em 2018. O projeto elaborado por 17 professores foi submetido e aprovado pelo Conselho Departamental do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes), para então seguir para órgãos superiores na Ufes, sendo aprovado pelo órgão máximo, o Conselho Universitário.

O professor Luis Fernando detalhou o jardim botânico à Rede TC, acompanhado do pós-doutorando Michel Ribeiro, que desenvolve projeto no Ceunes e estudou no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O professor adiantou que será pleiteado o registro no Ministério de Meio Ambiente até o fim do ano para que o Jardim Botânico Palmarum possa integrar a Rede Brasileira de Jardins Botânicos. Ele frisou que este é o segundo do estado, mas o primeiro, na Serra, não integra essa rede.

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O jardim botânico no Ceunes pleiteará no Ministério de Meio Ambiente a categoria B, que envolve coleção botânica, coleção científica em herbário, coleção científica viva, projeto de educação ambiental, atendimento ao público e jardinagem.

DIRETOR
Diretor do Ceunes, o professor Luiz Antônio Fávero Filho mostrou entusiasmo. “O jardim botânico tem uma importância regional, a ideia é agregar muita coisa aqui, torná-lo um espaço de pesquisa, de inovação, de extensão e de ensino. Agrega muito para a universidade e é uma oportunidade de trazer a comunidade para dentro da universidade. É mais um aparelho público na região, onde as pessoas poderão se divertir e aprender”, sustentou.

O diretor Luiz Fávero entende que o jardim botânico é mais um aparelho público na região, onde as pessoas poderão se divertir e aprender. Foto: Ademilson Viana/TC Digital

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