Em mais um mês de retração no consumo das Classes C e D no Espírito Santo, o Estado apresentou uma queda de 12,5% em junho ante maio, quando teve, na ocasião, um leve recuo de 0,3%, segundo a pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Santander Brasil.

O levantamento, realizado mensalmente para tentar traçar o perfil do consumidor nessa camada da população, apontou uma queda nas compras no País de 5% em junho, depois de ter subido 8% em maio.

De acordo com o levantamento, os capixabas vêm sofrendo com quedas sucessivas nos últimos meses: 7% (abril), 2% (março) e 15% (fevereiro). “Em junho, o declínio no consumo no Espírito Santo foi puxado por Hotéis e Motéis (-60%), seguido de Rede Online (-53%) e Diversão e Entretenimento (-34%). Em contrapartida, o setor Companhias Aéreas manteve crescimento pelo segundo mês consecutivo, fechando junho com alta de 100%. Setores como Prestadores de Serviços e Lojas de Artigos Diversos cresceram 13% e 12%, respectivamente” – aponta.

Segundo a fintech, o Espírito Santo foi o responsável pelo pior resultado percentual no Sudeste. “Enquanto teve queda de 12,5%, Minas Gerais recuou em 9%, São Paulo, 4%, e Rio de Janeiro, 0,1%”.

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O levantamento da Superdigital mostrou que não houve grandes mudanças na divisão dos gastos mensais das classes C e D. “Supermercado continua sendo o setor mais representativo, com 34% do total, seguido de Restaurantes (12%) e Lojas de Artigos Diversos (11%)”.

Em junho, 81% dos gastos totais foram feitos presencialmente. Contudo, foi possível observar pelo estudo da fintech que caiu a participação online no total dos gastos com Serviços, Prestadores de Serviços e Diversão e Entretenimento.

 

CONSUMIDOR MAIS SEGURO

Na avaliação da ceo da Superdigital no Brasil, Luciana Godoy, as pessoas estão se sentindo mais seguras para irem às ruas e consumirem.

“Podemos ver um grande aumento nos gastos do setor de turismo, com companhias aéreas e hotéis. Ou seja, as pessoas, aos poucos, estão voltando a viajar. Acreditamos que o recuo nos gastos gerais em junho seja pontual. Também não podemos esquecer que maio foi um mês de grande recuperação e com uma data importante para o comércio, que foi o Dia das Mães. Por isso, para nós, era esperado que junho apresentasse arrefecimento, mas continuamos acreditando num segundo semestre bom para o varejo” – avalia a executiva.

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Foto do destaque: Divulgação

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