Convidado a debater a duplicação da BR-101 no território Capixaba, o servidor do Ibama, Antônio Celso Borges, disse que a concessionária Eco101 não apresenta alternativas para o licenciamento ambiental. “É uma situação confortável para eles que não apresentam alternativas de desvio da Reserva Ambiental de Sooretama de propósito para empurrar isso com a barriga” – afirmou Borges, que é analista da Coordenação de Licenciamento Ambiental de Transportes do órgão federal.

Nesta quinta-feira (29), a Frente Parlamentar de Fiscalização da Concessão da BR-101 debateu a duplicação da rodovia federal. A obra é sempre apontada como uma emergencial diligência para a diminuição do alto índice de acidentes em solo capixaba.

No entanto, um dos empecilhos apontados pela Concessionária Eco101 é a liberação das licenças ambientais pendentes para essa duplicação.

O colegiado, presidido pelo deputado Gandini, convidou os analistas do Ibama, Antônio Celso Borges, Marcus Bruno Malaquias e José Brandão, além do diretor-superintendente da concessionária Eco101, Carlos Eduardo Xisto, para falar sobre os impasses para as duplicações. Também participaram os deputados Alexandre Xambinho e Carlos Von.

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De acordo com Gandini, é necessário entender os impactos da duplicação e conhecer melhor a realidade de cada trecho da BR-101 e saber quais os impedimentos. “Queremos saber por quê as licenças não estão sendo aprovadas e as providências que a Eco101 está tomando para solucionar. Fica parecendo que eles acabam sendo premiados por não precisar fazer as obras” – destacou.

O objetivo da comissão é fiscalizar o contrato de licença para administração, manutenção e recuperação da BR-101, firmado em 2013 entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres e a concessionária Eco101, com duração de 25 anos. A BR-101 percorre o Espírito Santo de norte a sul, em um total de 461,1 quilômetros.

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