As ações conjuntas da Polícia Militar Ambiental e da vigilância patrimonial da Suzano de constante monitoramento da fauna, flora e dos recursos hídricos nas áreas de atuação da companhia ajudam a reduzir os crimes de caça nos locais de proteção ambiental no norte do Espírito Santo.
De acordo com a assessoria da Suzano, em 2022, foram registradas 138 ocorrências de caça em áreas da empresa e em 74% dos casos os delitos foram impedidos.
As tratativas imediatas das equipes impediram a continuidade ou concretização de delitos como extração ilegal de jazidas minerais, pesca predatória, caça, coleta ou degradação de flora e do meio ambiente. Artigos como alçapões, armadilhas, gaiolas e poleiros foram destruídos.
A rotina das equipes é fundamental na preservação das áreas florestais. Os vigilantes realizam um trabalho de monitoramento constante: 24 horas por dia nos sete dias da semana.
“O trabalho efetivo de prevenção ao crime de caça é fundamental para a preservação da biodiversidade, contribuindo ainda na segurança das comunidades vizinhas da empresa”, explica Arilson Ribeiro de Siqueira, da Inteligência Patrimonial da Suzano.
TRABALHO CONJUNTO
Conforme previsto no artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), a Polícia Ambiental é sempre acionada para abordagens que são identificadas como de alto risco. Polícia e iniciativa privada atuam de forma cooperativa na região.
Operações coordenadas são realizadas periodicamente em conjunto com a 3ª Companhia de Polícia Militar Ambiental de São Mateus. Os locais com maior incidência de crimes ambientais têm o monitoramento intensificado visando prevenir e coibir novas ocorrências.
“A Suzano e a Polícia Ambiental realizam ações educativas e também ostensivas, o que inclui rondas em conjunto com a vigilância e mapeamento de possíveis pontos de degradação e caça. É uma ação de troca de informações de inteligência que traz benefícios para toda a nossa região” – conta o major Fabrício Pereira Rocha, que comandou a 3ª Companhia de Polícia Militar Ambiental de São Mateus.
PRESERVAÇÃO
O monitoramento é realizado em uma área de aproximadamente 300 mil hectares de plantios e 130 mil hectares de áreas de conservação no Espírito Santo, aí incluídas algumas Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs), locais de rica biodiversidade. “Nossa presença é constante e o nosso foco sempre é a prevenção e a preservação ambiental. Diferentes espécies de animais são avistadas com frequência em nossas áreas, incluindo tamanduás, jacarés e saguis”, finaliza Arilson Ribeiro de Siqueira, da Inteligência Patrimonial da Suzano.
O monitoramento da fauna e da flora é apenas um dos compromissos ambientais da Suzano, que vem atuando com a meta de conectar 500 mil hectares de fragmentos de Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030, contribuindo para a preservação da biodiversidade. No Espírito Santo e no sul da Bahia, cerca de 173 mil hectares foram definidos como área prioritária para conservação da biodiversidade, nos quais a empresa já iniciou o plantio de mudas de espécies nativas a fim de formar corredores ecológicos que favoreçam essa conexão.
Foto do destaque: Suzano/Divulgação