O mundo evoluiu e, as simpatias para arrumar casamento ainda existem. Isso mesmo. Mas, ao contrário do passado, quando benzedeiras, ciganas e leitores de sorte eram procurados para dar uma forcinha na hora de deixar a solteirice e se arrumar, agora elas acontecem de forma virtual. Muitos aplicativos são usados por pessoas, das mais variadas idades em busca de um amor.
Muitos dizem não ser supersticiosos, mas ainda leem horóscopo ao amanhecer em sites especializados ou nas redes sociais, uma vez que o próprio algoritmo se encarrega de buscar temas semelhantes.
Ao contrário das doações pelos favores pretendidos agora são “pedidos” através de PIX e transferências bancárias. Alguns chegam a dividir o “trabalho feito” em vários pagamentos.
Então, com essa mudança, fez-me pensar, será que os santos também se modernizaram ao ponto de, agora enviarem amores pelas redes sociais? Então pesquisei o assunto e me surpreendi, uma vez que a maioria dos relacionamentos pessoais estão acontecendo através dos vários aplicativos de namoro. Isso mesmo! Centenas, milhares de casais descobrem afinidades e vontades comuns através das redes sociais e, não mais de forma presencial.
Os santos ainda podem realizar milagres da forma tradicional, “fazer acontecer” na nossa vida, mas a maneira de como pedir é que se modernizou por demais.
Entre um e outro, o que vale para a conquista é a fé. De nada adiantará pedir algo e não crer que ela acontecerá. Afinal, aquela história de fazer um milheiro de santinhos e sair colocando embaixo das portas dos vizinhos, ou nas caixas de correios, não faz mais sentido. Mandar publicar em jornais uma graça recebida também caiu em desuso.
Ah! As lojas especializadas em comercialização de imagens sacras continuam vendendo como nunca e, aquelas que atendem de forma virtual, também! Portanto, o mundo pode mudar, a forma virtualizar, mas, que a crença em algo superior que traz paz e bonança ainda está presente na mente humana.
Que neste 13 de junho, Dia de Santo Antônio (o casamenteiro), traga sorte aos jovens corações de todas as idades que buscam a felicidade, seja andando pelas ruas ou navegando pelas redes sociais.
(*Gregório José é jornalista, filósofo, pós-graduado em Gestão Escola, em Ciências Políticas e em Mediação e Conciliação e MBA em Gestão Pública.)
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