Famílias inteiras desalojadas e desabrigadas estão sendo acolhidas em abrigos temporários, através da Secretaria de Assistência Social de São Mateus. A Prefeitura também está fazendo a doação de alimentos e de água potável.

No entanto, voluntários têm papel fundamental neste momento. A psicóloga Adna Maria Farias Silva detalha que movimentou toda a família dela na missão de ajudar a acolher os que precisam.

“São muitos os desafios. Queremos solicitar à comunidade de São Mateus cesta básica,  descartáveis, roupas, alimentos, roupas de cama. Às vezes as pessoas acham que não tem o que doar, mas um detalhe já faz a diferença. É tempo de olhar para aquele que está sofrendo. Temos famílias aqui que saíram sem nada de suas casas” – frisa Adna.

Ela explica que a Secretaria de Assistência Social está encaminhando as famílias para os diversos pontos montados na cidade pela Prefeitura de São Mateus. Conta que ela, o esposo e os filhos estão auxiliando como podem no abrigo temporário instalado no Ceim Carmelina Rios, que também é ponto de coleta de doações.

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“A comunidade se levantou com muita generosidade, estamos recebendo muita ajuda. Um supermercado fez doação de alimentos. Temos também muitos amigos e parceiros que estão trazendo roupas, sapatos, leite, frango, material de higiene e limpeza. É muito importante nesse momento e a gente percebe que é tempo de partilha, de entrega, de doação. Nesse momento é necessário que as pessoas tenham essa consciência que é preciso sair da nossa zona de conforto e partilhar” – reforça.

Adna Maria Farias Silva, o esposo e os filhos estão auxiliando pessoas desabrigadas que estão no abrigo temporário instalado no Ceim Carmelina Rios, que também é ponto de coleta de doações.
Foto: TC Digital

 

COMOÇÃO

Para Adna, muitos momentos tem sido marcantes, provocando muita comoção. Relata que foi preciso acionar um caminhão pipa para fazer o abastecimento de água no ponto de apoio. Um casal com filhos pequenos ficou sem tomar banho até as 23h.

“Conseguimos um caminhão pipa e abastecemos a caixa d’água para dar um conforto mínimo para essas famílias. Ontem [segunda-feira] chorei em muitos momentos aqui, por ver a solidariedade por essas pessoas que estão aqui. Quando conseguimos agilizar o jantar, já eram dez horas da noite” – destaca.

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Foto do destaque: TC Digital

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