O mês mudou e o preço da gasolina também. No primeiro dia do mês de março, a gasolina sofreu aumento e os valores foram reajustados nos postos de todo o país. O litro do combustível está sendo comercializado a R$ 6,19, ou seja, R$ 0,62 a mais do que no último dia de fevereiro. Esse aumento naturalmente desagrada aos consumidores e causou estranheza à direção do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado do Espírito Santo (Sindipostos).

Postos em São Mateus comercializaram a gasolina a R$ 6,19 o litro nesta quarta-feira (1).
Foto: TC Digital

Em declaração enviada à Rede TC de Comunicações, a direção do Sindipostos se mostrou surpresa com o aumento efetivamente praticado pelas distribuidoras de combustíveis no estado. De acordo com o Sindipostos, o aumento está maior do que as projeções feitas pelo mercado e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, conforme a medida provisória publicada na quarta-feira (1).

Como a reoneração tributária da gasolina e do etanol foi feita ao mesmo tempo em que a Petrobras reduziu os preços para as distribuidoras, era aguardado um impacto menor nos preços finais aos consumidores. Contudo, os repasses superaram essa expectativa.

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Em função disso, o Sindipostos decidiu notificar, nesta quarta-feira, as distribuidoras que operam no Espírito Santo, oportunizando para que elas possam se justificar pelos reajustes praticados. Ao mesmo tempo, o Sindipostos afirma que está “dando ciência aos órgãos de defesa do direito do consumidor”.

 

 

Gasolina mais cara  preocupa mateenses

 

O aumento de R$ 0,62 no preço da gasolina está preocupando os consumidores mateenses. Para a empresária Relilta Barcelos, o reajuste no preço da gasolina altera a rotina e o orçamento familiar. “O valor alto afeta muito. A vida da gente já não está muito fácil e vem mais um custo. A gente batalha pra conquistar as coisas e o aumento da gasolina vai afetar mais ainda financeiramente. A gente acaba tirando o dinheiro que faria outra coisa para abastecer” – frisa.

Relilta Barcelos: “O aumento da gasolina vai afetar financeiramente”
Foto: TC Digital

Ela relata que usa a motocicleta no dia a dia, para levar as crianças à escola por exemplo, e o carro apenas para trabalhar. “A moto é mais econômica, ajuda a diminuir os custos. Se não for assim, ninguém aguenta não” – afirma.

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João Vitor Ramos Quartezani é morador do bairro Colina e trabalha como entregador de aplicativo. Ele entende que o aumento no preço do combustível vai impactar o trabalho. “Dói mesmo é no bolso. Fica difícil trabalhar. No dia a dia com esse valor a gente acaba gastando muito” – enfatiza. E manifesta surpresa: “Eu esperava que baixasse o preço, esse aumento foi uma surpresa”.

João Vitor Ramos Quartezani: “Esse aumento foi uma surpresa”
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