A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) identificou no Espírito Santo a variante classificada como B.1.1.7, conhecida como variante do Reino Unido, que acomete mais a população jovem, com idade até 30 anos. Essa nova cepa, segundo a Sesa, é mais veloz e letal que as demais.

Para falar sobre o resultado das investigações sobre a nova variante identificada no Espírito Santo desde o ano passado, o secretário da Saúde, Nésio Fernandes, convidou o diretor-geral do Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen), Rodrigo Ribeiro Rodrigues.

O diretor afirmou, em apresentação na tarde desta segunda-feira (22), que já foi identificado que o Espírito Santo apresenta três momentos de crescimento no número de casos, ou seja, três ondas de contágio, sendo que a atual, a terceira onda, é a mais aguda da pandemia.

Segundo o PhD Rodrigo Rodrigues, dentre as três variantes que causam maior preocupação no mundo, a B.1.1.7, que foi identificada em setembro de 2020, é altamente transmissível e com alto poder de mortalidade. As demais são a B.1.3.5.1, da África do Sul, e a P1, identificada em janeiro de 2021 no Brasil, chamada de variante de Manaus.

Rodrigo afirmou que no Espírito Santo estão identificas sete linhagens predominantes do novo coronavírus, sendo a de Manaus a que mais circula. No entanto ele faz um alerta prevendo que a variante do Reino Unido ultrapasse a brasileira em breve.

Para termos de comparação, o diretor do Lacen afirmou que em março, 15,2% de todos as amostras positivadas no Estado eram da variante B.1.1.7. “Novas variantes surgem diariamente cada vez que uma pessoa é infectada” – frisa o diretor do Lacen. E alerta também que alguns estudos apontam que o risco de óbito aumentou 60% em relação a outras variantes do vírus.

Vitória-ES

 

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