Os servidores públicos da Prefeitura de São Mateus iniciam, no dia 1º de setembro, uma greve geral de 30 dias. O movimento grevista foi deliberado em assembleia realizada no dia 17 de agosto, conforme relata o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindiserv), Herikson Locatelli Mattos.

Ele frisa que a deliberação pela greve ocorreu após a realização de duas audiências de conciliação com a Prefeitura de São Mateus, realizadas em 15 de julho e em 15 de agosto, na sede do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, em Vitória, órgão que atua como mediador entre as partes.

Herikson relata que nas duas audiências, o TJES provocou e o Município apresentou uma proposta de reajuste de 5% nos salários dos servidores, em 2023, caso estudo aponte a possibilidade de aplicação de todos os direitos que não estavam sendo pagos. O sindicalista afirma que essa proposta foi recusada pelo Sindserv em assembleia que deliberou pela greve.

Servidores do Magistério de São Mateus realizaram uma greve no mês de julho que durou oito dias.
Foto: Wellington Prado/TC Digital

O presidente do Sindicato afirma que há servidores recebendo salário base de R$ 799. Com os 5% propostos pela Prefeitura, afirma que o valor chega a R$ 838. Ele acrescenta que o salário inicial do professor P5, graduado, é de R$ 1.559. Com o reajuste, teria um acréscimo de menos de R$ 80.

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Diante deste cenário, Herikson frisa que os servidores não apresentam uma proposta de aumento, mas entende que é preciso uma valorização. Conforme disse, inclusive existe a possibilidade de a greve ser prorrogada. No entanto, caso uma proposta seja apresentada e aprovada pelos servidores, o movimento pode ser interrompido a qualquer momento.

 

SALÁRIO DE PROFESSORES

Herikson frisa que o salário do professor não é alto. Conforme disse, dependendo da carreira, o profissional recebe um valor maior, por tempo de serviço prestado, dentro da legalidade. Outra questão abordada pelo presidente é que o Sindicato ainda não foi acionado para tratar do Piso Nacional da Enfermagem, aprovado recentemente.

 

GREVE DO MAGISTÉRIO

No dia 6 de março, servidores do Magistério iniciaram uma greve que durou oito dias. Foram realizados atos defronte ao Sindserv, por ruas da área central da Cidade e defronte ao Centro Administrativo da Prefeitura. O prefeito Daniel Santana chegou a conversar com os profissionais da Educação e encaminhou um grupo para tratativas com uma comissão da Prefeitura.

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Herikson explicou na época que o movimento paredista foi suspenso enquanto os servidores analisavam uma proposta encaminhada pela Prefeitura. As negociações tiveram continuidade com mediação do TJES.

 

Foto do destaque: Wellington Prado/TC Digital

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