O secretário de Meio Ambiente de São Mateus, Ricardo Cassa Louzada, afirmou na tarde desta segunda-feira (17) que a equipe que monitora e retira fragmentos de óleo das praias de Guriri observou que não tem chegado mais material ao litoral mateense.

“Não percebemos na praia a chegada de novos materiais. O que está sendo coletado são resíduos de material que ainda está na areia, de certa forma, aqueles em que as pessoas caminham e acabam cobrindo com areia. Mas a gente tem achado material ainda” – explica.

Até a tarde desta segunda-feira, segundo Ricardo, foram recolhidos em torno de 140 quilos de material. “Ainda não pesamos, mas o material recolhido foi comportado em um tambor de 200 litros. Estimo que chegue a 140 quilos de fragmentos” – detalha.

Ricardo ressalta que a Marinha ainda não enviou o resultado da análise do óleo encontrado em Guriri e que, desta forma, não é possível afirmar qual a origem dos fragmentos que estão sendo encontrados no litoral mateense.

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De acordo com o secretário, nesta terça-feira (18), a coleta será intensificada com um maior número de servidores da Prefeitura e em mais pontos como Barra Nova –norte e sul–, Campo Grande, Uruçuquara e Barra Seca.

 

MARINHA E OUTROS ÓRGÃOS

Em resposta aos questionados enviados pela Rede TC de Comunicações, a Marinha do Brasil afirmou que mais detalhadas a respeito do óleo encontrado no litoral capixaba deveriam ser solicitados ao Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Iema).

Por sua vez, o Iema afirmou que tem realizado o monitoramento e recolhimento de material no Parque Estadual de Itaúnas e na Área de Proteção Ambiental de Conceição da Barra. Além disso, declarou que está em contato com a Marinha e o Ibama “para apoio nas ações de limpeza, contenção e destinação do material encontrado e para obter também informações sobre a origem do material e alinhamento de um plano de ação único e integrado”.

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No entanto, frisou que, para mais informações sobre a origem, destinação e análise do material, o órgão responsável seria o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Até o fechamento desta Reportagem, o Ibama não havia enviado respostas.

 

Foto do destaque: SMA-PMSM/Divulgação

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