A deflagração de greve de docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) foi aprovada em assembleia realizada pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (Adufes) na terça-feira (9). A proposta de paralisação a partir de segunda-feira (15), com indicativo do movimento, venceu com 123 votos. Outros 65 votaram para permanecer em estado de greve sem data para deflagração.

A Adufes segue a pauta nacional unificada, na qual os docentes pedem reajuste de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026. Outra reivindicação é de reestruturação de carreiras.

A Reportagem procurou a Ufes sobre posicionamento em relação à greve. Entretanto, até o fechamento desta matéria não foi registrado retorno.

De acordo com a Agência Brasil, o Ministério da Educação (MEC) destacou que “vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias”. A pasta relatou ainda que houve reajuste, pelo Governo Federal, aos servidores públicos em 2023.

“No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores. Equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI [Ministério da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos] e, ainda nesta semana, conduzirão reunião da mesa setorial que trata de condições de trabalho” – sustenta.

 

Foto do destaque: Ufes/Divulgação

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