Diretora-presidente do Incaper, Nara Tedesco: colheita representativa em 2019. -Fotos: Ademlson Viana/TC Digital e Incaper/Divulgação

“Nos últimos anos, sofremos muito com a seca, e isso teve uma queda muito grande na produtividade, principalmente nos cafezais, que é a cultura principal do Espírito Santo. Mas as chuvas de agora vêm trazer uma boa perspectiva para o mercado cafeeiro” – afirma a diretora-presidente do Incaper, Nara Sthefania Tedesco, em entrevista à Rede TC.

Ela explica que a chuva chega às lavouras no momento da adubação, quando a água é essencial. “A gente costuma dizer que a planta bebe o nutriente. Então precisa de água para que tenha uma nutrição adequada neste período, para produzir, encher os grãos e a gente ter uma colheita representativa no próximo ano”.

Nara afirma ainda que as chuvas devem ser na medida certa para que os grãos encham e não apresentem o chamado chochamento. “Os grãos precisam ter peso e nesta época a chuva veio na hora certa. A expectativa é, sim, de aumento da safra. Esta época normalmente é de chuva. Depois da colheita do café, precisa de chuva, realmente, para que a planta seja alimentada para ter um novo ciclo de produção”.

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A presidente do Incaper lembra que, além do café, a pimenta-do-reino, a fruticultura e demais culturas cultivadas no Estado também estão sendo beneficiadas com a chuva, de forma mais eficiente que a fertirrigação, que é a irrigação composta de nutrientes. “Adubar através da irrigação não é mesma coisa quando se tem chuva. Isso faz, sim, diferença para qualquer cultura e com certeza a gente vai ter resultados bem melhores e promissores do que tivemos nos últimos anos”.

Vitória–ES

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