SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Apesar de negar o favoritismo atribuído por Tiago Nunes, o técnico Felipe Conceição, do Red Bull Bragantino, afirmou que seu time “não é menor” que o Corinthians.

Convidado do Jogo Aberto, da Band, na edição desta terça-feira (27), o treinador exaltou o “grande confronto” válido pelas quartas de final do Campeonato Paulista e marcado para as 19h de quinta (30), no Morumbi.

“Deixo o favoritismo para a imprensa e para a torcida. Isso fica fora do campo. Se a gente não correr na quinta-feira, não impuser o nosso jogo, não se dedicar e não fizer por onde, não sairemos com a vitória. Não somos menores que o Corinthians. Sabemos que será um grande confronto, mas também temos ciência de que a vitória não virá de graça”, destacou Felipe Conceição.

“A gente tem uma filosofia de jogo, e não vai mudar, seja por causa de estádio, adversário ou campo. Lógico que o adversário pode impor outras situações e você tem que saber se ajustar a elas, mas não mudar a sua maneira de jogar. A gente defende o que faz no dia a dia, que é esse tipo de jogo. Assim que a gente vai continuar, independentemente do lugar e do adversário. Não tem que inventar”, completou.

Ainda no programa, Conceição foi questionado sobre fala recente de Fernando Diniz, técnico do São Paulo, que colocou em dúvida o fato de todas equipes terem cumprido protocolo da FPF (Federação Paulista de Futebol), que previa volta conjunta aos treinos.

Em junho, o Red Bull Bragantino chegou a retomar os treinamentos, causando desconforto nos clubes grandes do estado, e voltou atrás em seguida. Conceição rebateu que seu time já tinha a melhor campanha antes da paralisação e criticou Diniz por tentar “diminuir” o trabalho dos demais.

“Eu cheguei na terceira rodada e até a parada já era a melhor campanha do campeonato, ou seja, a gente já tinha a melhor equipe do campeonato em termos de números sob o meu comando. Demonstra que a gente vem forte pelo trabalho. A gente começou um pouquinho antes realmente, de maneira transparente. Logo depois, nós paramos por causa de um pedido da federação e reclamação de outros clubes. Nós voltamos na mesma data que os demais depois desta comunicação”, disse ele.

“Tentar diminuir o que os outros vêm fazendo, eu não acho legal, mas respeito o companheiro de profissão e entendo também que pode ter sido pela derrota”, afirmou o treinador do Bragantino, que venceu o São Paulo na retomada do Paulista, na quinta anterior (23).

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