SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – Três dias após comunicar ao Barcelona sua intenção de deixar o clube imediatamente, Lionel Messi segue esperando uma resposta do presidente Josep Maria Bartomeu, destaca a imprensa catalã.

Tudo indica que o impasse não deve ser resolvido rapidamente, já que a cúpula do Barcelona deixou claro não ter nenhuma intenção de negociar seu principal jogador e, segundo o diário catalão Sport, Messi deseja chegar a um acordo “fraternal”, sem disputas midiáticas ou judiciais, hipótese que no momento parece pouco provável.

Segundo os advogados de Messi, uma cláusula de liberdade contida no contrato entre as partes possibilitaria sua saída sem custos para qualquer clube, mesmo que esse mecanismo tenha expirado no dia 10 de junho. Pela interpretação do staff do argentino, as alterações no calendário provocadas pela pandemia adiaram o final da última temporada e, portanto, também os prazos referentes aos contratos de jogadores. Já o Barcelona se mantém firme na postura de que a rescisão só poderá ocorrer com o pagamento da multa rescisória de 700 milhões de euros (aproximadamente 4,5 bilhões de reais).

Segundo o jornal Mundo Deportivo, nenhum valor ou jogador envolvido na negociação compensaria o prejuízo financeiro e de imagem que o clube teria com a perda de seu camisa 10. Além disso, a saída gratuita de Messi poderia ocasionar no impeachment de Bartomeu por “desperdício de patrimônio”.

O beco sem saída deverá ganhar um novo capítulo neste domingo (30), já que todo o elenco do Barcelona será testado para a covid-19, incluindo Messi. Um dia depois, na segunda (31), o recém-chegado técnico Ronald Koeman iniciará os treinamentos de pré-temporada do clube catalão.

Apontado pela imprensa espanhola como clube escolhido por Messi para seguir sua carreira, o Manchester City ainda não abriu negociação com a diretoria do Barcelona. Outro candidato ao posto de “novo lar” do argentino seria a Juventus.

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