SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Janeiro, ainda incompleto, já é o mês com mais casos de Covid-19 no Brasil, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa. Do dia 1º até esta quinta-feira (28), foram 1.386.005 pessoas contaminadas pela Covid no país. O segundo mês com mais infecções é dezembro de 2020, com 1.339.503 infecções registradas.

Em terceiro e quarto lugares estão julho (1.257.813 casos) e agosto (1.244.603).

Especialistas já alertavam em 2020 que a pandemia apresentava sinais de crescimento em dezembro e que as comemorações de fim de ano -com reuniões familiares e festas- poderiam agravar ainda mais a situação da Covid-19 no país no começo de 2021, como de fato vem se observando.

Além do recorde de casos, o país também registrou, nesta quinta, o terceiro maior número diário de mortes, 1.439. À frente, só estão o dia 29 de julho, com 1.554 óbitos, e 04 de junho, com 1.470, superam.

O país também registrou 60.301 casos da doença, nesta quinta. Dessa forma, chega a 9.060.786 as pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia e a 221.676 os mortes pela doença.

O Nordeste é a única região do país no momento que apresenta situação de crescimento (de 139%) da média móvel de mortes em relação a 14 dias atrás. O Centro-Oeste, por sua vez, é a única em queda.

Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Além dos dados diários, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.063. O valor da média representa um aumento de 6% em relação ao dado de 14 dias atrás e, com isso, uma situação de estabilidade na média.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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