BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo federal anunciou que irá antecipar o pagamento do Bolsa Família às pessoas atingidas pelas fortes chuvas que deixaram o estado do Rio Grande do Sul em estado de emergência.

O repasse do benefício já começaria, pelo calendário oficial, nesta segunda-feira (18), mas seguiria o escalonamento programado pela Caixa Econômica Federal.
Com a decisão, todos os beneficiários dos 97 municípios atingidos pelo ciclone no Rio Grande do Sul poderão ter acesso ao auxílio já nesta segunda.

A Caixa também informou que as famílias poderão movimentar o dinheiro diretamente pelo aplicativo, sem a necessidade de ir a uma agência, devido à situação, e realizar transferências via Pix.

“Pelo aplicativo Caixa Tem, é possível realizar compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos com o cartão de débito virtual, por meio de mais de nove milhões de maquininhas de cartão espalhadas por todo o Brasil”, disse o banco, em nota.

“A Caixa reforça que já começou a liberar o saque do FGTS por calamidade nas regiões atingidas pelas enchentes”, acrescenta o texto.
Para o saque FGTS, a pessoa não pode ter realizado uma retirada por motivo semelhante no último um ano, e o valor máximo é de R$ 6.220.

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Antes, na última terça-feira (12), o presidente Lula (PT) anunciou que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vai emprestar R$ 1 bilhão para cidades afetadas pela enchente no Rio Grande do Sul. Além disso, disse que o governo vai liberar R$ 600 milhões do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

O anúncio ocorreu em meio a críticas ao mandatário por não ter visitado a região, após reunião ministerial que ocorreu no Palácio da Alvorada com o chefe do Executivo e 17 dos seus ministros.

Enquanto isso, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) diz já ter distribuído cerca de 12 mil marmitas a vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul e a voluntários que atuam nas cidades atingidas.

As refeições são produzidas pela cozinha solidária do movimento localizada na cidade de Encantado. Atualmente, o espaço reúne cem trabalhadores dedicados à produção de quentinhas –a maior parte dos alimentos é oriunda dos assentamentos do MST.

Foto do destaque: MDAS/Divulgação

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