JOANA CUNHA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A investida dos gigantes do varejo contra o chamado camelódromo digital deve dar novos passos nas próximas semanas.

Depois de levar a preocupação a órgãos como Receita, Ministério Público e Ministério da Justiça, a ideia agora é introduzir o assunto para a conscientização do consumidor final e preparar propostas para os candidatos às eleições deste ano, segundo Marcelo Silva, presidente do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo). Segundo ele, a solução passa por reforma tributária.​

“A pandemia impulsionou o crescimento do digital e o que nós vimos foi, de um lado, o varejo formal pagando impostos e registrando funcionários, enquanto outras plataformas sem nenhum controle foram entrando. Queremos mostrar ao grande público, aos meios políticos e econômicos, que nós temos um problema no país e que não se pode falar da informalidade como algo normal. É ilegalidade não pagar imposto”, diz Silva.

O movimento puxado pelo IDV atrai outros setores, como a Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas), com quem empresários como Luiza Trajano (Magalu) e Flavio Rocha (Riachuelo) se reúnem na próxima semana para falar sobre o assunto.

Foto: Pixabay
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