Após ligeiro crescimento no mês de março, o Espírito Santo vem apresentando uma tendência de queda na quantidade de novos casos de covid-19. Em pronunciamento na tarde desta quarta-feira (12), o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, atualizou dados da pandemia, alertou para as condições do Outono e a proximidade do Inverno, períodos que são propícios à transmissão de doenças respiratórias.

O subsecretário detalhou que nesta quarta o Estado estava com 1.329.828 casos de covid e 15.068 mortes acumuladas desde o início da pandemia, o que representava uma taxa de letalidade de 1,13%, “a menor entre os estados brasileiros”. Conforme disse, há uma média diária de 152 casos em relação aos últimos 14 dias.

Subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin alerta que o Outono é o período propício para a transmissão de doenças respiratórias.
Foto: Sesa/Divulgação

A partir da semana de 5 a 11 de março, quando foram registrados 808 novos casos, o Espírito Santo passou por um período de crescimento, chegando a 1.003 casos na semana seguinte –12 a 18 de março–, 1.180 na semana de 19 a 25 de março e 1.318 casos na semana de 26 de março a 1º de abril.

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Após esse verificado esse aumento nos registros, na semana passada, de 2 a 8 de abril, houve queda nas confirmações para 1.148 casos. Conforme analisa o subsecretário, nesta semana, até a tarde desta quarta-feira, estavam registrados 453 casos, com a perspectiva de nova redução nas confirmações.

Mesmo com o aumento de casos em março, o subsecretário sustenta que não houve impacto nas internações. Ele frisa que já há algum tempo existe uma estabilidade de 50 a 60 internações por dia em todo o Estado. Em relação a óbitos, foram 14 registros em março e, em abril, até esta quarta, haviam sete mortes por covid no Espírito Santo.

 

Momento propício  para transmissão de  doenças respiratórias

Subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin reforça que o Outono é uma estação propícia para a transmissão de doenças respiratórias.

Conforme disse, em relação à covid-19, os dados atuais apresentam uma tendência de queda, mas frisa que é um período do ano onde a população está mais disposta a adoecer com casos mais graves. Neste sentido, Reblin reforça a orientação para as pessoas atualizarem o esquema vacinal.

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“Nos últimos dias veio uma notícia muito triste para nós brasileiros que foi ultrapassar os 700 mil mortos por covid. Esse número precisa ser relembrado a todo instante, ele precisa estar presente no nosso cotidiano, para que a gente entenda o que foi essa tragédia, o que nós conseguimos melhorar nas condições de sobrevida das pessoas. Mas especialmente aquilo que não foi providenciado a tempo para salvar a vida das pessoas. Então é um número muito grave” – disse Reblin.

 

Foto do destaque: Sesa/Divulgação

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