A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) recebeu representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para discutir estratégias de combate às arboviroses, que incluem dengue, zika e chikungunya.

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Na pauta da reunião, a apresentação da metodologia denominada ovitrampas, armadilhas que ajudam a monitorar e definir área de risco para a ocorrência dessas doenças, conforme explicou a assessoria da Sesa. De acordo com o coordenador do Programa Estadual de Combate ao Aedes Aegypt, Roberto Laperriere, essa metodologia vem apresentando resultados positivos em municípios brasileiros.

“Não é uma tecnologia nova, nem inovadora, mas nos últimos estudos que vêm sendo realizados ela está se mostrando bastante favorável e o custo-benefício tem sido avaliado como positivo. O Conass, junto com o Ministério e a Fiocruz, que apresentou resultados desses estudos, vieram propor a utilização dessa metodologia ao Estado” – explicou o coordenador.

Mosquito Aedes Aegypt. Foto: Reprodução

HOSTPOST

Com a implementação do ovitrampas, o Espírito Santo passaria, segundo Laperriere, além de ferramentas que auxiliam em informações de infestação predial do mosquito, como o uso da LIRAa, a ter informações de monitoramento larvário, “gerando hotspots, áreas de risco para atuação das equipes de controle vetorial municipais”, disse.

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RESPOSTA MAIS EFICAZ

Gerente da Vigilância em Saúde da Sesa, Kelly Areal, ressaltou a importância da reunião, uma vez que teve a presença dos municípios, junto com as áreas técnicas estaduais. “Tivemos também a presença de representante da Prefeitura de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que tem tempo de experiência utilizando essa metodologia e pôde nos demonstrar o funcionamento, como tem sido e os resultados”.

Segundo Fernando Campos Avendanho, representante do Conass, as ações apresentadas são “para poder qualificar o trabalho, melhorar o entendimento dos profissionais e poder dá uma resposta mais eficaz à população para tentar evitar a proliferação de doenças como dengue, zika e chikungunya”.

De acordo com a Sesa, o Espírito Santo foi o estado escolhido pelo Conass em 2019 para receber o projeto piloto de ações voltadas à Vigilância em Saúde, no Programa de Apoio às Secretarias de Saúde.

Participaram da reunião a representante da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Aline Rapello; o pesquisador José Bento Lima, da Fiocruz; representantes da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Ana Carolina Rabelo; representantes do Colegiado de Secretários Municipais de Saúde do Espírito Santo (COSEMS/ES) e técnicos da Vigilância Ambiental estadual e municipais.

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