Dócil e maior que o dono, Dogue Alemão chama a atenção nas ruas de São Mateus

Medindo quase 1,80m ao ficar sobre as duas patas traseiras, e pesando 70 quilos, o Chaplin, um cachorro da raça Dogue Alemão, chama atenção de adultos e crianças por onde passa. O empresário João Victor Barollo, de 32 anos, é dono do animal e diz que já está acostumado com a curiosidade que o cachorro desperta. “Costumo passear com ele no calçadão de Guriri e as pessoas param para tirar foto e passar a mão”, diz.

Conforme o empresário, apesar do tamanho, o Chaplin é muito dócil, divertido e atrapalhado, “porque não tem noção do seu tamanho e força”. A pelagem arlequim (branca com manchas escuras), é outra característica do cão que encanta as pessoas, principalmente as crianças. “É a mesma raça do Scooby-Doo”, lembra o empresário, se referindo ao famoso personagem dos desenhos animados.

Sobre duas patas, o Dogue Alemão fica maior que o próprio dono, que mede 1,78m. Proporcional ao tamanho, a fome do cachorro também é grande. João Victor ressalta que ele chega a comer um saco de 15kg de ração a cada 15 dias (360kg por ano). O gasto com remédios e produtos de higiene também são dobrados em relação a um cachorro de porte médio.

O dono conta que o Chaplin foi comprado ainda filhote, há três anos, de um canil em Minas Gerais. “Eu conheci a raça quando vi num filme da Cameron Diaz e me apaixonei. Logo, quis um cachorro igual”.  Ele acrescenta que o nome do cão foi por conta da aparência quando ainda era apenas um filhote. “Ele tinha os olhos azuis e uma mancha no focinho, que parecia o bigode do Charlie Chaplin”.

O estudante Enzo Pimental, 19, que passeia com o Chaplin todas as manhãs em São Mateus, afirma que o animal foi adestrado para receber comandos simples e ficar mais tranquilo. “Ele abraça e atende comandos básicos, apenas para passeio e segurança”, diz Enzo, acrescentando que o animal foi ensinado pelo adestrador Yago Pimentel.

“Pra mim, cachorro tem que ser cachorro, não artista de circo. Ele só senta e dá a pata se tiver comida na conversa”, complementa João Victor.

São Mateus – ES