O terceiro levantamento da safra de grãos, apresentado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estima produção de 312,2 milhões de toneladas na safra 2022/23, volume que supera em 15% a safra anterior. A quantidade estimada está abaixo da previsão de novembro, 313 milhões de toneladas. A justificativa, segundo a Conab, é a menor produtividade do milho, junto com a redução na área de arroz.

Por outro lado, a tendência de crescimento da área destinada ao plantio se manteve. Na safra 2022/23, em relação à anterior, a Conab projeta que a área plantada será 3,3% maior, cerca de 77 milhões de hectares.

No cenário específico das culturas, a safra da soja deve atingir 153,5 milhões de toneladas, volume 22,2% maior que o obtido na última colheita. A área de plantio do grão também aumentou: 4,6% a mais que a safra 2021/22, cerca de 43,4 milhões de hectares.

O milho tem avanço projetado em todas as regiões produtoras, segundo a Conab. O levantamento prevê produção total de 125,8 milhões de toneladas na safra 2022/23, com aumento esperado de 11,2% comparado à safra anterior.

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Trigo e algodão também devem ter crescimento de produtividade e área cultivada. Para o algodão, a expectativa é que sejam destinados 1,6 milhão de hectares para o cultivo da fibra, aumento de 2,3% da área semeada na safra 2022/23. Já a colheita do trigo deve ser 11,5% maior nesta safra, e a área cultivada deve ter incremento de 11,6%. Segundo a Conab, a estimativa é de produção recorde de 9,6 milhões de toneladas, valor 24,4% maior que o do ciclo anterior.

Há, entretanto, culturas com projeção de queda na área plantada. É o caso, por exemplo, do arroz, que tem redução estimada em 9,5% em comparação à última safra, cerca de 1,5 milhão de hectares. A produção do grão está prevista em 10,4 milhões de toneladas.

Assim como o arroz, o feijão também aponta redução de 2,3% na área total a ser semeada. A produção no país é estimada em 2,9 milhões de toneladas.

Foto do destaque: CNA/Wenderson Araújo

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