ELEIÇÕES

Enquanto alguns declaradamente pré-candidatos a prefeito de São Mateus se esforçam nas articulações internas, outros preferem as atividades externas, como visitas a bairros e comunidades. São os casos de Marilia Silveira, Carlinhos Lyrio, Marcus da Cozivip e Clebinho Bazoni. No caso da ex-secretária de Educação, ainda existe uma disputa interna dentro do PDT com outro pré-candidato, o ex-secretário de Saúde Henrique Follador. Ambos confirmam que irão disputar as eleições para a Prefeitura neste ano. No entanto, apenas um poderá fazê-lo. Inclusive, o próprio presidente do partido, Júnior Eler, já declarou que Marília foi convidada a disputar uma vaga na Câmara. A conferir!

 

PSDB

O PSDB de São Mateus divulgou nesta semana uma reunião que classificou como “um encontro de ideias e compromissos”. Na mesa de debate estavam lideranças do partido, além do União Brasil, da Rede e do PSB. Segundo a legenda, o objetivo foi discutir “os desafios e oportunidades que temos pela frente”. Isso demonstra que as negociações entre os partidos estão intensas. Na semana passada, também ocorreu uma reunião entre lideranças desses mesmos partidos, incluindo as presenças de Clebinho Bazoni, Paulo Fundão e outros. A novidade do encontro divulgado nesta semana foi a presença do radialista Ferreira Jr.

 

CONTA DE ÁGUA

Após muita polêmica, nesta semana foi votado na Câmara um decreto legislativo que susta o aumento nas tarifas das contas de água em São Mateus. No artigo 2º do decreto, o Poder Legislativo anota que o descumprimento poderá provocar a abertura de processo de impeachment contra o Chefe do Executivo. O decreto legislativo foi aprovado por unanimidade. A justificativa apresentada para a aprovação do decreto foi que o Saae teria aumentado, “injustificadamente”, o valor da tarifa de algumas residências.

 

LEGALIDADE

Fontes da Prefeitura de São Mateus, entretanto, afirmam que o decreto baixado pela Câmara Municipal é ilegal. No entendimento dessas fontes, a Câmara não pode desrespeitar a lei orçamentária aprovada por ela mesmo e que já previa a arrecadação do SAAE com base nas tarifas agora revogadas. Como também a Câmara não poderia aprovar uma medida que provoque a redução da receita de um órgão público sem apresentar o impacto econômico-financeiro dessa decisão.

 

SAAE

O que a autarquia tem alegado ao longo dos anos é que não há recursos para realizar os investimentos necessários no sistema de abastecimento de água. Propostas de transferência do Saae para a Cesan foram levadas à Câmara em duas oportunidades, e em todas as duas foram rejeitadas. O Governo do Estado alega que os investimentos no sistema em São Mateus teriam sido facilitados se tivesse sido feita a transferência do órgão municipal para a Cesan. No entanto, há de se convir que, tanto o Governo do Estado, quanto o Governo Federal, podem, sim, realizar investimentos no setor, que talvez seja um dos mais carentes do Estado. É preciso alinhar os discursos e caminhar, juntos, em torno de uma solução, pois a população mateense já está saturada de tanto empurra-empurra.

 

FUNCIONALISMO

Os funcionários públicos federais e estaduais não estão muito satisfeitos com seus patrões. Há várias categorias de servidores federais em greve, apesar do governo Lula já ter feito algumas concessões com aumentos indiretos através de melhorias nos valores de benefícios agregados, como plano de saúde e ticket alimentação. No nível estadual, o governador Renato Casagrande concedeu um aumento linear de 4,5% a todos os servidores, mas mesmo assim há manifestações em contrário puxadas por sindicatos.

 

TRAGÉDIAS DA NATUREZA?

E o Rio Grande do Sul está mais uma vez sofrendo com os fortes temporais. E, mais uma vez, a culpa é atribuída à natureza e suas chuvas fortes. Chega a ser ridícula essa falsificação da realidade. Ora bolas, chuva forte existe há milênios ou será que nos esquecemos do dilúvio contado na Bíblia? O que existe é uma ocupação irracional do solo, com cidades inteiras construídas às margens de rios, onde naturalmente eles inundavam durante o período de chuvas constantes. Ou milhares de moradias improvisadas pela população pobre em barrancos, por falta de uma política habitacional e de parcelamento do solo adequados. Em outras palavras: as consequências trágicas dos temporais desnudam uma sociedade absurdamente desigual e uma longa história de governos descomprometidos com o bem-estar social.

E o Rio Grande do Sul está mais uma vez sofrendo com os fortes temporais. Foto: Gilvan Rocha-ABr/Divulgação

A AMEAÇA DO PLENO EMPREGO

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, é mesmo um sujeito estranho. Ele preside uma instituição pública e acha que é razoável não ter que prestar constas ao país do resultado de seu trabalho. Ele entende que sua função é combater a inflação, mas nos dois primeiros anos de gestão não atingiu a meta fixada, extrapolando e muito o índice de inflação almejado. Agora ele declarou que está preocupado com a possibilidade do nível de desemprego cair mais. Ou seja, ele está preocupado que o crescimento do país possa fazer com que tenha pouca gente desempregada. É mole?! Para ele, isso pode ser ruim e provocar inflação. Além de mostrar uma compreensão tremendamente limitada sobre as causas reais da inflação brasileira – que é provocada muito mais por aumento de preços administrados pelo poder público, como energia, água, combustíveis e outros -, Campos Neto demonstra uma insensibilidade absurda. E danem-se as famílias com entes desempregados.

 

ENEM DOS CONCURSOS

Aguardado com grande expectativa por concurseiros de todo o Brasil, o Concurso Público Nacional Unificado (CPUN), que vem sendo popularmente denominado como Enem dos Concursos, foi adiado. A prova ocorreria amanhã, mas devido aos impactos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, o Governo Federal decidiu desmarcar e realizar o concurso em outra data, ainda a ser definida. A realização neste domingo poderia acarretar dificuldades para os impactados pelas chuvas e que estão inscritos para participar, podendo gerar, posteriormente, até ações judiciais de anulação. Palmas ao bom senso do Governo Federal.

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