Entidades mateenses como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e a Associação Empresarial do Litoral Norte do Espírito Santo (Assenor), demonstram preocupação com a prorrogação do prazo de fechamento do comércio de um modo geral. Deste modo, as duas entidades propõem medidas para a abertura do comércio, por exemplo, em horários alternados e atendimento por agendamento.

Presidente da CDL de São Mateus, Rúbia Schueng afirma que havia a esperança dos comerciantes de que tudo voltaria ao normal nesta segunda-feira (13). No entanto, depois da decisão do governador Renato Casagrande de prorrogar as restrições até o dia 19, “os comerciantes ficaram indignados”.

Ela acrescenta que os comerciantes vinham durante toda a semana se preparando para a reabertura das lojas nesta segunda. “Isso preocupa ainda mais. Estamos no limite há vários dias sem poder trabalhar. As demissões serão inevitáveis. Não podemos ir contra o decreto do governo, mas a gente vê a aglomeração desordenada na cidade”.

Rúbia afirmou que os presidentes das CDLs do Estado se reúnem entre duas e três vezes por semana em busca de alternativas. “Solicitamos ao governador a flexibilização das regras de funcionamento do comércio. Já conseguimos uma vitória, que considero importantíssima, que é a criação do comitê econômico estadual, que até então não tínhamos, e que começou a funcionar nesta segunda-feira. Este comitê vai se reunir todos os dias com uma equipe do Governo do Estado para debater a recomposição do comércio” – complementa.

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SENSAÇÃO DE REVOLVA

A sensação do empresariado é de revolta, pois não há um programa robusto dos governos federal ou estadual de apoio às empresas para enfrentamento das consequências do fechamento das lojas.

As duplicatas vão se avolumando e as folhas de salários têm prazos certos para pagamento. Outro problema é que, fechadas, as lojas não conseguem receber de seus clientes.

Mesmo querendo abrir as lojas, os comerciantes não se descuidam do novo coronavírus.

Eles entendem que podem adotar medidas preventivas na reabertura, controlando o fluxo de clientes que entram nos estabelecimentos, assim como tem funcionado nas outras lojas consideradas de segmentos essenciais.

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