A maior epidemia de dengue da história do País ultrapassou três milhões de casos prováveis e continua fazendo vítimas. Para controlar a doença, só mesmo acabando com o vetor: o mosquito Aedes aegypti.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, fala sobre a evolução da doença no País e a expectativa para as próximas semanas.

“Estamos com a maior epidemia da história do país, que se iniciou de forma antecipada ao que era previsto para esse período e evoluindo de forma muito abrupta. Há uma tendência à estabilização e nossa expectativa é que a gente passe a um período de decréscimo dos casos. Mas temos diferentes situações epidemiológicas no país. Por isso, precisamos olhar cada região com cuidado para fazer essa análise. Temos uma mudança do clima do planeta que influencia diretamente na biologia do mosquito, fazendo com que fique muito mais transmissível e eficaz na capacidade de se replicar no ambiente.”

Segundo a diretora, a situação do Brasil é a mesma que se vê em outros países das Américas, como Argentina, Paraguai, Peru e Bolívia, que também tiveram uma explosão de casos da doença.

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COMBATE

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue, como febre alta e persistente, dores musculares e nas articulações, manchas vermelhas, dor de cabeça ou atrás dos olhos, diarreia e outros.

A melhor forma de combater a dengue é impedir o nascimento do mosquito.

 

Foto do destaque: Juca Varella-Agência Brasil/Divulgação

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