Diante do aumento de risco de desmoronamento na Avenida Cricaré, a secretária municipal de Assistência Social, Marinalva Broedel, clama às famílias que foram notificadas a deixarem as residências da área de risco. Conforme a secretária, das 48 famílias notificadas, somente 11 assinaram o termo de aceite de desocupação.
“As demais não aceitaram desocupar, resistem e estão permanecendo no local. E a gente está com a Defesa Civil Estadual aqui, a Defesa Civil Municipal, a gente está monitorando em tempo real. Verificamos um movimento da fissura muito maior do que de ontem [domingo]” – detalha Marinalva.
A secretária explica que a partir do Mirante até a Ladeira do Besouro, toda a área corre risco de desmoronamento. Foi observado um amento de fissura de 4 para 7 centímetros. Diante disso, a Defesa Civil Municipal e a Defesa Civil Estadual pediram a desocupação imediata de todas as residências situadas na parte de baixo, na Avenida Cricaré.
No fim do dia, equipes da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Assistência Social também interditaram uma lanchonete na Praça do Mirante e um escritório, que estão ao lado de um prédio já interditado, na Rua Barão dos Aimorés. As equipes estavam estudando sobre a interdição de residências no outro lado daquela via.
Outro ponto de risco é no início da Avenida Cricaré, próximo aos casarões do Porto Histórico.
Prefeitura disponibiliza aluguel social
Marinalva frisa que a Prefeitura montou um centro de atendimento no Porto Histórico e os moradores da área de risco estão sendo orientados a seguirem para o local munidos de documentos pessoais. As equipes da Secretaria de Assistência Social fazem o encaminhamento das famílias para local seguro.
Há um alojamento montado no Centro de Educação Infantil Municipal (Ceim) Carmelina Rios, no Bairro Carapina. Ao mesmo tempo, as famílias já são inseridas no programa de aluguel social, na qual é destinada para cada uma até R$ 600 mensais para locação de imóvel.
SOLICITAÇÃO PARA LOCADORES
A secretária Marinalva relata que há dificuldade ainda para conseguir pessoas dispostas a locar residências para as famílias. Sendo assim, ela pede que os interessados procurem a Secretaria de Assistência Social para que sejam cadastrados.
Foto do destaque: Wellington Prado/TC Digital
