RENATO ONOFRE E FÁBIO FABRINI
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Em depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (13), o atual diretor-executivo da corporação, Carlos Henrique Oliveira, rebateu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e disse que não havia problemas de produtividade na Superintendência do Rio.

Ele comandava a área até recentemente, quando foi transferido para Brasília após a queda de Maurício Valeixo da diretoria-geral da PF.

Carlos Henrique virou atual número dois da PF, tendo sido nomeado oficialmente nesta quarta pelo ministro da Justiça, André Mendonça.

Ele afirmou aos investigadores, no âmbito do inquérito que apura as acusações do ex-ministro Sergio Moro a Bolsonaro, que acompanhava a evolução da gestão no Rio desde 2019 e que os números estavam melhorando alcançando a melhor posição do IPO (Índice de Produtividade Operacional).

As afirmações de Carlos Henrique rebatem a declarações feitas pelo presidente para justificar a troca na corporação.

A mudança de superintendente na PF do Rio atendeu à vontade de Bolsonaro sob a justificativa de uma suposta preocupação de Bolsonaro com alegada falta de produtividade no Rio.

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No entanto, ele é investigado sob a suspeita de agir no estado para proteger amigos e familiares.

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