Vila Velha, cidade que possui o melhor ambiente de negócios no Espírito Santo e que há dois anos consecutivos se destaca como a que mais gera empregos no Estado, também é a melhor cidade capixaba para se empreender e já se classifica entre as 30 melhores do Brasil neste quesito. De acordo com o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) de 2023, elaborado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), Vila Velha ocupa atualmente a 29ª posição no ranking nacional dos melhores municípios brasileiros para se empreender.

“Nossa cidade avançou muito e já se destaca em nível nacional, prova de que estamos no caminho certo. Resultado da desburocratização da máquina pública, segurança jurídica e administrativa estabelecida por nós, digitalização dos processos. É uma mudança de cultura que leva tempo, mas a cidade, os moradores, os investidores já sentem no dia a dia”, avaliou o prefeito Arnaldinho Borgo, vencedor da categoria “Melhor Índice de Execução do Programa Cidade Empreendedora” e um dos três vencedores da categoria “Cidade Empreendedora” do Prêmio Prefeito Empreendedor, do Sebrae.

Ambiente regulatório

Vila Velha é a única cidade capixaba onde o empreendedor consegue abrir uma nova empresa no intervalo de apenas nove horas. A simplificação dos procedimentos administrativos, a atualização e modernização do ordenamento jurídico municipal, e o processo de desburocratização implementado pela atual gestão garantiram a nota 5,78 no indicador “Ambiente Regulatório”, o que deu a Vila Velha a 60ª posição no ranking nacional.

“A presença de um ambiente regulatório simples, moderno e menos oneroso está associada ao aumento do número de novas empresas, à maior produtividade da economia, ao aumento da renda per capita e o combate à corrupção. A burocracia do ambiente regulatório estava presente durante todo o ciclo de vida das empresas. Por isso, migramos a gestão da cidade para o digital e isso simplifica a vida de quem quer empreender em Vila Velha”, pontuou Arnaldinho.

Índice de cidades empreendedoras

O Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), que neste ano chegou à sua 6ª edição, é elaborado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), uma instituição de governo vinculada ao Ministério da Economia, que analisa o ambiente de negócios das 101 cidades mais populosas do Brasil, com o objetivo de avaliar quais possuem as condições mais propícias para o empreendedorismo.

O ranking do ICE é calculado exclusivamente com base em dados numéricos. Nenhuma informação qualitativa ou percepção subjetiva dos pesquisadores interfere na classificação das cidades neste ranking.  O resultado é um retrato fiel da realidade que as informações indicam, em cada município.

Os indicadores do ICE são calculados por meio de análise fatorial, a partir de dados primários, coletados diretamente, e também de dados secundários, provenientes de outras pesquisas e bases já publicadas. O objetivo é analisar e comparar os ecossistemas municipais de empreendedorismo, visando contribuir para a elaboração de políticas públicas eficientes, que melhorem as condições daqueles que já empreendem e dos que também querem desenvolver o espírito empreendedor.

Foto:: Secretaria de Desenvolvimento Econômico / PMVV

6º lugar em capital humano

De acordo com o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE 2023), Vila Velha obteve 7.35 pontos na avaliação do indicador “Capital Humano”, ficando em 6º lugar no Brasil neste critério, que envolve o nível de formação da mão de obra profissional disponível para os empreendedores locais. A oferta qualificada de recursos humanos possibilita o atendimento das demandas para a abertura de novos negócios.

Cultura empreendedora

No indicador “Cultura Empreendedora”, Vila Velha se destaca em 11º lugar no país, com a pontuação de 7,12 na classificação geral. Isso significa que a cidade possui uma cultura de empreendedorismo capaz de criar novas oportunidades de negócios e gerar fortes vantagens competitivas para os empreendimentos locais. Dentre as vantagens competitivas de um município com forte cultura empreendedora, o destaque é a implementação de novas tecnologias.

“E em Vila Velha, é isso que acontece. Não é por acaso que a cidade já possui, atualmente, quase 60 mil microempreendedores individuais (MEIs), que também contribuem diretamente para a disseminação da cultura do empreendedorismo em âmbito local”, salientou o prefeito Arnaldinho Borgo.

Segundo ele, este contexto engloba aspectos sociais, educacionais, econômicos, financeiros e de consumo, sendo transmitida ao longo do tempo por meio de interações entre grupos e indivíduos.

“A cultura empreendedora também segue uma dinâmica processual, histórica, de aprendizagem e reprodução na sociedade, onde o pensamento dominante é o desenvolvimento econômico sustentável, enraizado no empreendedorismo”.

Infraestrutura

O Índice de Cidades Empreendedoras revela que a infraestrutura pública é um dos principais fatores que determinam a saúde do ambiente empreendedor de uma cidade, influenciando diretamente as chances de sucesso do empreendimento. Por isso, neste determinante, a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) avaliou a infraestrutura de Vila Velha como a 45ª melhor do Brasil, com 6,04 pontos.

“Esta nota envolve fatores decisivos para a escolha da cidade para abrir um novo negócio ou expandir as operações, tais como a qualidade do transporte urbano e o acesso a rodovias, portos e aeroportos. As condições das malhas viárias influenciam desde o escoamento da produção e o acesso a insumos, até a alocação de recursos humanos e a conectividade tecnológica e informacional entre diferentes áreas, o que afeta o custo de produção e o preço final dos produtos e serviços, além da qualidade de vida dos empreendedores, funcionários e clientes”, destacou Arnaldinho.

Mercado

Na pesquisa da Enap, Vila Velha também ocupa o 61º lugar geral no indicador “Mercado”, com 5,58 pontos no ranking brasileiro do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE). Os estudos mostram que a abertura de novos negócios se relaciona diretamente às expectativas sobre o poder de compra da população local. “Não é de surpreender, então, que a possibilidade de expansão e aquecimento do mercado faça com que os níveis de desenvolvimento econômico e os consumidores potenciais sejam determinantes para atrair novas empresas”, avaliou o prefeito.

Ele sustenta que há uma grande correlação entre o mercado e a atividade empreendedora. “Novos negócios geram impacto positivo em concorrência e inovação, aumentando assim o desempenho das empresas e reestruturando o mercado. E o mercado consumidor é essencial para a compra de produtos ou contratação de serviços, para que nossas empresas cresçam, gerem mais empregos e desenvolvimento local”, registra.

Acesso de capital

Já no indicador “Acesso de Capital”, Vila Velha está na 65ª posição no ICE, com 5,63 de pontuação no ranking nacional. A disponibilidade de recursos para investir no negócio, seja em sua fase inicial seja em momentos de crescimento, é determinante para o futuro da empresa. O custo de acessar esses recursos e investimentos é considerado como o principal entrave a ser superado na abertura de um novo negócio.

“Por isso, a dificuldade de acesso a capital é apontada como um dos principais desafios dos empreendedores não só de Vila Velha, como de todo o Brasil. Nem sempre os empreendedores dispõem de recursos financeiros suficientes para conseguirem tirar do papel suas novas ideias e planos. Por isso, estamos em constante diálogo com instituições financeiras para expandir as linhas de crédito disponíveis para fomentar investimentos empresariais em nossa cidade”, comentou o prefeito Arnaldinho.

Inovação

O atual momento da economia global exige que os empreendedores estejam atentos e integrados às inovações apresentadas pelo mercado. Em Vila Velha, isso já é uma realidade. Tanto que no indicador “Inovação”, a cidade está classificada na 66ª posição do ranking brasileiro do Índice de Cidades Empreendedoras, com 5,53 pontos. “Para desenvolver o ambiente de inovação no Espírito Santo e no Brasil, é necessário que os governos, as empresas e os investidores considerem algumas questões cruciais, dentre elas, o conceito de inovação com uso abrangente; a valorização dos elementos relevantes para que a inovação tecnológica ocorra e, por fim, o suporte para a produção dessas inovações: reestruturação de centros de pesquisa, investimento de recursos, bases legais estáveis”, finalizou o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo.

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