É muito comum conhecer alguém que caiu em um golpe virtual, ou já ter sido vítima de um crime como esse. De acordo com o Relatório de Cibersegurança de 2022, produzido pelo Threat X, o Brasil está na 5ª posição no ranking de países que mais sofrem ataques cibernéticos, com 9,1 milhões de ocorrências apenas no 1º semestre no ano passado.
Phishing: o golpista envia uma mensagem ou e-mail falso, se passando por uma empresa ou órgão legítimo, para tentar obter dados pessoais ou financeiros da vítima.
Clonagem do WhatsApp: o golpista consegue acesso ao número de telefone da vítima e, então, cria um perfil falso no WhatsApp com o nome e foto da vítima. A partir daí, o golpista entra em contato com os contatos da vítima, se passando por ela, para pedir dinheiro ou informações pessoais.
Golpe do leilão falso: o golpista cria um anúncio falso de um produto ou serviço em um site de leilão, como Mercado Livre ou OLX. O anúncio é feito com um preço muito abaixo do valor de mercado, para atrair a atenção dos compradores. Quando alguém entra em contato para comprar o produto ou serviço, o golpista pede um depósito antecipado, que nunca é enviado.
Golpe do falso pagamento: o golpista se passa por um vendedor ou comprador e envia um comprovante de pagamento falso para a vítima. O comprovante é geralmente bem-feito e pode enganar até mesmo pessoas experientes. Quando a vítima acredita que o pagamento foi feito, ela envia o produto ou serviço para o golpista, que nunca o recebe.
Golpe do falso empréstimo: o golpista se passa por um banco ou financeira e oferece um empréstimo com juros e condições muito atraentes. Quando a vítima aceita o empréstimo, ela precisa enviar documentos pessoais e financeiros para o golpista. O golpista então usa essas informações para cometer fraudes ou estelionato.
CUIDADOS PARA NÃO CAIR EM GOLPES
– Seja desconfiado de mensagens ou e-mails que solicitem informações pessoais ou financeiras: nunca informe seus dados pessoais ou financeiros para alguém que você não conhece;
– Cuidado com links e anexos em mensagens ou e-mails: esses links e anexos podem conter malware, que pode infectar seu computador ou celular;
– Atualize seus softwares e antivírus: as atualizações geralmente incluem correções de segurança que podem proteger seu computador ou celular de malware;
– Seja cauteloso ao fazer compras online: pesquise o site da empresa antes de fazer uma compra e verifique se o site é seguro;
– Não compartilhe informações pessoais nas redes sociais: evite compartilhar informações pessoais, como seu endereço, telefone ou número de cartão de crédito, nas redes sociais.
Segundo Lemes, o número de golpes poderia diminuir com a realização de campanhas de educação e conscientização sobre segurança digital e os riscos de golpes virtuais; a criação de leis que punam e desencorajam os autores desses crimes; e o desenvolvimento de novas tecnologias de segurança para proteger vítimas.
“Além dos cuidados mencionados, é importante também manter seu computador ou celular atualizado com as últimas versões do sistema operacional e dos softwares instalados. Isso ajuda a proteger seu dispositivo de vulnerabilidades que podem ser exploradas por criminosos”.
Outro cuidado apontado pelo professor é ter um bom antivírus instalado e atualizado. O antivírus pode ajudar a proteger seu computador ou celular de malware, que pode ser usado para roubar suas informações pessoais ou financeiras.“E nunca se esqueça ter um backup de seus dados importantes. Isso ajudará a recuperar seus dados caso seu computador ou celular seja roubado ou infectado por malware. Eu, por exemplo, tenho duas nuvens e um HD externo onde todos os backups são feitos automaticamente”, finaliza o docente.
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