O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a candidatura do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) para concorrer nas eleições de outubro ao cargo de vice-presidente na chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Após a decisão, o TSE suspendeu a sessão para o intervalo. Em seguida, os ministros vão analisar as 16 impugnações contra o registro de Lula.

Lula está preso desde 7 de abril na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, em função de sua condenação a 12 anos e um mês de prisão, na ação penal do caso do tríplex em Guarujá (SP).

Em tese, o ex-presidente estaria enquadrado no artigo da Lei da Ficha Limpa que impede a candidatura de condenados por órgãos colegiados. No entanto, o pedido de registro e a possível inelegibilidade precisam ser analisados pelo TSE até 17 de setembro.

Os advogados de Lula defendem que ele deve participar das eleições devido à recomendação do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas a favor da candidatura do ex-presidente, além de outras decisões internacionais.

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TSE aprova registro da candidatura de Alckmin à Presidência

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) validou hoje (31) o pedido de registro de candidatura de Geraldo Alckmin, do PSDB, à Presidência da República nas eleições de outubro. A senadora Ana Amélia (PP-RS) completa a chapa como candidata a vice-presidente.

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, participa de debate sobre agricultura promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Conselho do Agro.
Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência – José Cruz/Agência Brasi

Durante a sessão, os ministros rejeitaram impugnação feita pela candidatura de Henrique Meirelles (MDB), que questionava supostas irregularidades na ata da convenção que definiu a coligação para lançar Alckmin à Presidência.

Candidato da coligação PSDB, PTB, PP, PR, DEM, SD, PPS, PRB e PSD, quatro vezes governador de São Paulo, Alckmin é um dos fundadores do PSDB. Formado em medicina pela Universidade de Taubaté (SP), começou a carreira política em 1972, em Pindamonhangaba, sua cidade natal, onde foi eleito vereador, presidente da Câmara dos Vereadores e prefeito.

Em 1982, foi eleito deputado estadual. Participou da Assembleia Nacional Constituinte de 1986, antes de chegar ao governo de São Paulo em 2001, como vice do governador Mário Covas. Aos 65 anos, vai disputar pela segunda vez a eleição presidencial. Declarou patrimônio de R$ 1,4 milhão.

O primeiro turno das eleições será realizado no dia 7 de outubro. De acordo com o TSE, mais de 27,6 mil candidatos a presidente, governador, senador e deputado federal, estadual e distrital vão disputar os votos de 147,3 milhões de eleitores brasileiros.

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