COM O INVESTIMENTO DE UM GRUPO MINEIRO, COMPARTILHE SAÚDE PROJETA GRANDE EXPANSÃO PARA OUTRAS CIDADES DO ESTADO E DE MINAS GERAIS

Segundo dados do IBGE, apenas metade das empresas sobrevivem aos primeiros 3 anos e somente 40% chega aos 5 anos de vida. Esse não parece ser o caso da Compartilhe Saúde, uma healthtech (como são chamadas as startups da área da saúde) fundada em 2020 pelos médicos Erasmo Xavier de Brito e Vittor Serrão Margotto. A startup chegou a 2022 com duas unidades, em São Mateus e Pinheiros, mais de 10000 clientes cadastrados e agora entrou para o seleto grupo das empresas que recebem investimentos da ordem dos milhões de reais.

Para a biomédica Raiane Gobira Salomão, sócia e Diretora de Operações da Compartilhe Saúde, o sucesso da startup vem do seu propósito: “todas as nossas ações são voltadas para transformar a vida das pessoas, facilitando o acesso a saúde de qualidade e de uma forma completamente inovadora, com um atendimento personalizado e humanizado, compreendendo nossos clientes e cuidando das suas necessidades. E temos uma equipe maravilhosa que é fundamental para proporcionar tudo isso”.

Os números da empresa confirmam a fala da gestora. Desde a sua fundação, já possibilitou a realização de mais de 7000 consultas e 10000 exames diagnósticos médicos e odontológicos com valores acessíveis e condições especiais de pagamento, sendo uma opção segura e de qualidade para quem não tem plano de saúde e não pôde ou não quis aguardar o atendimento pela rede pública.

Raiane Gobira Salomão.

“Ao falarmos de uma startup, sempre focamos muito em tecnologia e inovação, mas o que faz brilhar os olhos de quem ouve sobre a gente é o nosso impacto social. Todos os dias nos deparamos com gente que, através da Compartilhe Saúde, teve acesso a uma oportunidade de tratamento que antes era restrito a quem podia pagar mais”, diz Raiane.
Foi justamente esse foco nas pessoas que fez com que a empresa percebesse a necessidade de auxiliar os clientes em muito mais do que apenas consultas e exames. “Vimos que as pessoas que precisavam de um procedimento cirúrgico estavam desamparadas e agimos para facilitar o acesso também a procedimentos médicos e odontológicos de menor e maior complexidade”, complementa a biomédica. Desde então, a healthtech já possibilitou a realização de mais de 150 cirurgias, pacientes que poderiam ter que esperar meses ou anos para conseguir esses tratamentos pelo SUS.

Com o aporte milionário realizado por investidores de Minas Gerais, a Compartilhe Saúde quer alçar novos voos. Os números do acordo não foram revelados, mas a engenheira Laura Conrado Rodrigues, Diretora de Inovação e Novos Negócios da startup, afirma que o investimento coloca a empresa entre as principais healthtechs do estado e viabiliza um crescimento ainda mais acelerado: “conquistamos coisas incríveis atuando em São Mateus e Pinheiros. Agora queremos expandir e levar o nosso propósito para muitas outras cidades do Espírito Santo e de Minas Gerais. Está no nosso DNA e no nosso nome: quem compartilha saúde é muito mais feliz!”.

Erasmo, Laura, Vittor e Raiane.

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