O trato com as florestas de eucalipto está transformando a vida de dezenas de famílias da Comunidade Quilombola de Córrego de São Domingos, localizada às margens da BR-101, na zona rural de São Mateus. Uma parceria com a Suzano tem possibilitado aos moradores do local a prestação de serviços na área da silvicultura.

De acordo com o consultor de desenvolvimento social da empresa, Narcisio Loss, a parceria começou em 2014, quando a comunidade constituiu uma cooperativa que possibilitasse a prestação de serviços nas florestas implantadas pela empresa, com contratação direta.

“No Brasil, esta é a primeira cooperativa de comunidade tradicional quilombola a prestar serviço para uma grande empresa, proporcionando geração de renda e melhoria da qualidade de vida dos envolvidos nas atividades de trabalho, e para toda a comunidade”, ressalta.

Atualmente a cooperativa conta com dois ônibus, dois tratores, dois utilitários vans, e um veículo de pequeno porte, adquiridos com recursos próprios ou através de captação de recursos não reembolsáveis.
Foto: Suzano/Divulgação

A assessoria da Suzano destaca que a Cooperativa dos Trabalhadores Rurais e Agricultores da Comunidade Quilombola do Córrego de São Domingos (CTRA) iniciou com 22 cooperados na prestação de quatro modalidades de serviços na silvicultura.

“Atualmente, além destes cooperados, contam com apoio de 40 colaboradores contratados pela CTRA em regime de CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), atendendo a mais de cinquenta modalidades de trabalho” – frisa a empresa.

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“A gente gera emprego”, aponta cooperado

 

São Mateus – Um dos cooperados, o senhor Valdete Jerônimo, lembra que a cooperativa começou em um imóvel pequeno, que servia de sede, e um automóvel para apoio, e atualmente conquistou uma sede maior, que atende todas as necessidades da cooperativa e serve de suporte para a comunidade, além de ônibus, tratores e outros veículos.

“Realizamos todo o tipo de serviço contratado pela Suzano, desde o plantio, roçada, instalação de cercas, combate a formigas manual e mecanizado, dentre outras atividades da silvicultura. A gente gera emprego dentro da nossa comunidade quilombola e comunidades circunvizinhas” – explica Valdete Jerônimo, acrescentando que a CTRA atende, em média, uma área de 1.200 hectares por mês.

Atualmente a cooperativa conta com dois ônibus, dois tratores, dois utilitários vans, e um veículo de pequeno porte, adquiridos com recursos próprios ou através de captação de recursos não reembolsáveis. Conta também com automóveis locados para atender as necessidades no dia a dia.

“O sucesso da cooperativa foi alcançado pelo apoio da comunidade e parcerias firmadas com a Suzano, Organização das Cooperativas do Brasil (OCB-ES), Senar, Governo do Espírito Santo e diversos outros órgãos e instituições” – frisa a assessoria da empresa.

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Conforme o consultor de desenvolvimento social Narcisio Loss, a Suzano tem parcerias semelhantes com outras cooperativas de comunidades tradicionais da região. A iniciativa é mais uma das ações da empresa que está em linha com o compromisso em contribuir para que 200 mil pessoas saiam da condição de pobreza até 2030, nas áreas de atuação da companhia.

“No Brasil, são consideradas abaixo da linha de pobreza pessoas com renda per capita menor que R$ 518 ao mês e é essa realidade que a Suzano quer ajudar a transformar” – complementa.

Foto do destaque: Suzano/Divulgação

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