Foto: Reprodução

A brincadeira da rasteira que viralizou no Brasil e pode causar lesões, deixar a pessoa deficiente, na cadeira de roda, e levar à morte, não foi registrada, até o momento, em escolas da rede municipal de ensino de São Mateus. Entretanto, o secretário José Adilson determinou que os diretores realizem trabalho de prevenção nas salas de aula para que os estudantes não participarem de brincadeiras como essas.

secretário José Adilson. Foto: TC Digital

“Não houve nenhum caso em São Mateus. Mas desde o início da semana orientamos a todos os diretores que conversassem com os professores para que eles tirassem cinco minutos do tempo da primeira aula para falarem com as crianças para não fazerem e nem aplicarem a brincadeira com ninguém” – relatou José Adilson. Ele reforçou o pedido, principalmente, para as escolas de ensino fundamental nas quais estudam crianças maiores.

No comunicado aos diretores, José Adilson detalha que a brincadeira de passar a rasteira é inconsequente e “tem deixado crianças mortas ou na cadeira de rodas”. Ele enfatizou que o pedido é para que os professores expliquem as consequências do desafio para as crianças.

“Graças a Deus ainda não tivemos esse problema”, reiterou José Adilson, destacando a inciativa de realizar a prevenção, “antes que aconteça um problema grave em São Mateus”.

“Ação imbecil” que pode levar à morte, alerta major Sartório

Major Sartório. Foto: Wellington Prado/TC Digital

A brincadeira da rasteira com crianças, jovens e até adultos é muito perigosa e pode levar a fraturas e traumatismo craniano, conforme alerta o comandante da 1ª Companhia do Corpo de Bombeiros, major Cristiano Sartório. Ele acrescenta que a consequência do ato vai além, podendo levar a pessoa à morte.

Foto: Reprodução

A brincadeira, que é também chamada de desafio da rasteira ou ‘quebra-crânios’, pode provocar lesões na coluna, com risco de traumatismo craniano. “Além de uma lesão na coluna, pode ter um membro fraturado. E o pior é ter uma lesão grave na cabeça” – explica o major.

O comandante da 1ª Companhia disse que não há registro de atendimento do Corpo de Bombeiros em São Mateus relacionado a este tipo de brincadeira. Entretanto, afirma ter ficado preocupado com vídeos que assistiu em redes sociais, principalmente em um deles onde um jovem cai e fica desacordado. Conforme explica, a corpo humano é frágil. Ele acrescenta que há um caso em Mossoró (RN) que uma estudante morreu numa brincadeira semelhante. “É uma ação imbecil, estúpida”, sustenta.

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