O presidente do Sindicato Rural de Jaguaré Jarbas Alexandre Nicoli Filho entende que a safra de café conilon de 2023 deverá sofrer queda no Município. Ele aponta que um dos motivos foi a falta de chuvas e ventos fortes no período pré-florada que prejudicaram a floração. Consequentemente, a produção de café cai se nesta época fatores ligados ao clima prejudicarem a floração.

Nesta semana, o presidente do Sindicato Rural de São Mateus, Renilto Corrêa, também previu que a safra de conilon deste ano no Município também poderá sofrer queda em relação ao ano passado. E um dos motivos foram as chuvas acima do esperado que caíram no final de 2022 e que destruíram algumas lavouras produtoras.

 

MÃO DE OBRA

Conforme Jarbas, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Sindicato Rural de Jaguaré estão capacitando produtores e trabalhadores para a colheita semimecanizada. “A necessidade de mão de obra [braçal] por hectare reduziu em 50% com a colheita semimecanizada, ainda assim falta mão de obra para a colheita” – frisa.

De acordo com Jarbas, os trabalhadores contratados para o período de safra, em sua maioria, são do próprio município, mas os produtores também contratam pessoas dos estados da Bahia e de Minas Gerais.

 

COLHEITA

O início oficial da colheita de café conilon no Espírito Santo acontece no dia14 de maio. A data foi instituída por meio da Lei 9.284 de 2009 no calendário do Estado como o Dia do Início da Colheita do Café Conilon, conforme detalha a Assessoria de Comunicação da Secretaria Estadual de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).

De acordo com a Seag, um evento alusivo ao início da colheita será realizado próximo a data e deve contar com a presença de lideranças, cafeicultores, cooperados, entre outros. “A data e demais detalhes estão sendo definidos”, complementa a pasta.

 

Foto do destaque: Divulgação

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