O governador Paulo Hartung visitou, na manhã desta quarta-feira (04), as obras que estão sendo realizadas no Hospital Estadual de Vila Velha para aumentar a capacidade de atendimento da unidade hospitalar na área de ortopedia. Fotos de Leonardo Duarte/Secom-ES

O governador Paulo Hartung e o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, visitaram, na manhã desta quarta-feira (04), as obras que estão sendo realizadas no Hospital Estadual de Vila Velha para aumentar a capacidade de atendimento da unidade hospitalar na área de ortopedia. Hartung e Oliveira passaram pela Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), que terá dez leitos, o Centro de Materiais Esterilizados (CME), que está em fase de acabamento, e entregaram a Agência Transfusional.

Durante a visita, o governador destacou que as melhorias no Hospital Estadual de Vila Velha são viáveis pelo fato de o Estado estar com as contas organizadas e pagamentos de servidores e fornecedores em dia. Hartung destacou a história de vida do homenageado que dá nome ao hospital. “Dr. Nilton de Barros ajuda a forjar a missão desta instituição de uma área importante que é a saúde pública. Um exemplo”, disse Hartung.

Em 2017, o Hospital Estadual de Vila Velha realizou 3.890 cirurgias, 44.054 exames pré e pós-operatórios e 13.650 consultas, números que são resultado do investimento feito na unidade hospitalar em 2016, quando o Governo do Estado assumiu a posse total da edificação e do terreno onde está localizado o hospital (antigo Hospital dos Ferroviários), abrindo espaço para a ampliação dos investimentos. Naquele mesmo ano, foram entregues no hospital 42 leitos de enfermaria, um centro cirúrgico com cinco salas e um ambulatório especializado em mãos.

“O Estado comprou esse hospital, colocou ele em pleno funcionamento e está com obras em andamento para modernizar e ampliar a estrutura. Em nosso Governo, criamos mais de 470 novos leitos. Só neste hospital foram criadas 70 novas vagas. Já que estamos no período de Copa do Mundo, podemos afirmar que pegamos uma bola quadrada, arredondamos e estamos colocando este importante hospital para funcionar na contraprestação de serviços à população”, destacou o governador Paulo Hartung.

Enfatizando a evolução da capacidade de atendimento do hospital, o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, lembrou que somente 13 pacientes eram atendidos no local e hoje são 106, que havia 30 leitos e hoje tem um total de 103, com a UTI que será entregue. “O Espírito Santo é o que mais investe em saúde pública no Brasil. Investimos, em 2017, 18,75% da receita corrente líquida do Estado. O Fundo Estadual de Saúde, que financia a saúde, fechou o ano com 76% de recursos estaduais e somente 24% de recursos federais”, contextualizou Oliveira, enfatizando que a finalização das obras vai permitir aumentar a eficiência da assistência hospitalar como um todo, pois vai atender a população que precisa de atendimento servindo de retaguarda para os demais hospitais da rede.

Os leitos de UTI vão aumentar em muito a resolutividade do centro de ortopedia do Hospital Estadual de Vila Velha e a capacidade do serviço de receber pacientes com traumas mais graves e perfis mais complexos, uma vez que o hospital passará a ter retaguarda para os pré e pós-operatórios. Com a UTI, poderão ser absorvidos pelo hospital casos de fratura de fêmur, fratura de quadril e fratura de ombro, por exemplo, além de todo tipo de fratura de membros em pacientes com risco cirúrgico mais elevado. Isso vai ajudar a tirar dos hospitais de urgência e emergência com perfil ortopédico, como o Antônio Bezerra de Faria, também em Vila Velha, a sobrecarga de atendimento.

Para essa ampliação, a Agência Transfusional e o Centro de Materiais Esterilizados são serviços de apoio necessários. “É uma alegria poder apresentar o hospital. O Centro de Materiais Esterilizados vai dar mais agilidade ao serviço de esterilização dos instrumentais usados aqui nos procedimentos, serviço que hoje é terceirizado e realizado fora do hospital. Já a UTI vai possibilitar que a unidade faça cirurgias de alta complexidade, e a Agência Transfusional vem para dar suporte a esse novo aparato”, comentou o subsecretário de Estado de Assistência em Saúde, Fabiano Marily.

Para entregar essas três obras, o Governo do Estado está investindo um total de R$ 836 mil. Desse montante, R$ 300 mil são provenientes de emenda parlamentar estadual e R$ 536 mil são recursos próprios. A obra da UTI está em fase de licitação da empresa que irá executar o serviço. Já as obras da Agência Transfusional e do Centro de Materiais Esterilizados foram realizadas sem custo de mão de obra, uma vez que a Secretaria de Estado da Saúde contou com o trabalho de detentos do sistema prisional capixaba. Conforme prevê a Lei de Execução Penal, os detentos que trabalham são beneficiados com a remição da pena. Desta forma, a cada três dias de trabalho, um dia é abatido da pena a ser cumprida.

Agência Transfusional e CME

De acordo com a Portaria 153, de 06 de fevereiro de 2016, artigo 11, as instituições de saúde que realizam intervenções cirúrgicas de grande porte, atendimentos de urgência e emergência ou mais de 60 transfusões de sangue por mês devem contar com pelo menos uma Agência Transfusional.

A transfusão de sangue e de hemocomponentes deve ser utilizada de forma criteriosa, uma vez que toda transfusão traz, em si, um risco ao receptor, seja imediato ou tardio. Assim, a implantação de um serviço de hemoterapia é de extrema importância para orientação do corpo clínico a respeito do uso racional dos hemocomponentes, visando à segurança do ato transfusional.

Atualmente, o serviço de esterilização de todos os instrumentais utilizados pelo Hospital Estadual de Vila Velha para assistência aos pacientes é feito por uma empresa terceirizada fora do hospital, com tempo de retorno de 24 horas. Com a entrega do Centro de Materiais Esterilizados, o hospital terá os instrumentais à disposição no mesmo dia.

Homenagem

Conforme Projeto de Lei do deputado estadual Hércules da Silveira, o hospital recebe o nome de Hospital Estadual de Vila Velha Dr. Nilton de Barros. Falecido em 31 de janeiro de 1977, o médico Nilton de Barros, como relata o Projeto de Lei, manteve durante toda a sua vida uma medicina assistencial voltada à população economicamente menos favorecida.

Nilton de Barros nasceu no município capixaba de Mimoso do Sul em 28 de abril de 1905, filho do farmacêutico Augusto Vieira de Barros e da educadora e pianista Hyzeclyades Teixeira de Barros. Ele se formou médico em 1928, na Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ). No mesmo período e na mesma universidade, frequentou e concluiu o curso superior de Farmácia.

Em discurso feito durante a visita ao Hospital Estadual de Vila Velha, na manhã desta quarta-feira (04), um dos filhos do médico lembrou que já na década de 1930, de volta ao Espírito Santo, o pai assumiu um posicionamento político contrário ao regime de Getúlio Vargas e, por essa atitude, foi demitido do cargo de magistério, que havia conquistado com louvor, no Gymnásio do Espírito Santo. “Junto com os irmãos, [ele] fundou na cidade de Alegre o jornal A Cruzada, de oposição ao governo. Sempre coerente com seus ideais de democracia, manteve durante todos esses anos, de 1930 a 1945, dura oposição ao regime de exceção de Vargas”, destacou o discurso.

Além da formação na área da saúde, o médico Nilton de Barros graduou-se em Direito em 1945 pela Faculdade Clóvis Bevilacqua de Campos, também no Rio de Janeiro. Ele exerceu o mandato de deputado estadual na 1ª Assembleia Constituinte, exerceu a presidência do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados em Serviços Públicos (IAPFESP) e foi reitor da Universidade Federal do Espírito Santo de 1955 a 1958. A partir de 1964, exerceu cargos como médico no então Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) e na Prefeitura Municipal de Vila Velha. Ao longo de toda a sua vida, exerceu também intensa atividade político-partidária.

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