A ação combateu crimes ambientais no estado de Sergipe

Foto: Polícia Federal/Divulgação

Você sabia que a Polícia Rodoviária Federal possui dentre suas atribuições o dever de combater os crimes contra o meio ambiente? Conforme o Decreto 1.655 de 3 de outubro de 1995, compete à PRF colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a ecologia, o meio ambiente, e os demais crimes previstos em leis.

Segundo algumas estimativas, o tráfico de animais silvestres movimenta em torno R$ 3.000.000,00 no Brasil, atrás apenas do tráfico de armas e de drogas, e as aves estão entre os animais mais cobiçados pelas redes de contrabando.

Foto: polícia Federal/Divulgação

Diante desse contexto, a PRF elaborou diversos projetos para o desenvolvimento de ações de enfrentamento aos crimes ambientais para o ano de 2024, dentre eles a Operação Rotas da Fauna.

Em Sergipe, a Operação foi realizada entre os dias 26 de fevereiro e 01 de março, em diversos municípios, com o objetivo de fiscalizar e combater ilícitos ambientais e socioambientais, especialmente aqueles associados ao tráfico de animais silvestres. A ação contou com reforço de equipes PRFs de outros estados, além da parceria da Administração Estadual do Meio Ambiente – ADEMA e do apoio do Centro de Triagem de Animais Silvestres – CETAS do IBAMA-SE, da Guarda Municipal de Estância/SE e da ONG Freeland Brasil.

Resultados obtidos

Durante os cinco dias de operação, em torno de 70 pessoas foram autuadas por caçar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, com possibilidade de detenção de seis meses a um ano, e aplicação de multa. Elas assinaram Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) comprometendo-se a comparecer em juízo quando intimadas.

Além disso, mais de 700 animais foram apreendidos, dentre eles um Tatu, alguns Jabutis-Piranga e pássaros de diversas espécies como Papa-capim, Tico-Tico, Tuim, Cardeal-do-nordeste e outras.

Foto: Polícia Federal/Divulgação

Cerca de 500 pássaros foram libertados de volta à mata atlântica, local seguro e apropriado. Já os répteis foram entregues no CETAS/IBAMA-SE para os devidos cuidados.

Foto: Polícia Federal/Divulgação
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