De acordo com a investigação apresentada pelo diretor-geral do Lacen, Rodrigo Rodrigues, a variante B.1.1.7 foi detectada no Estado no final de novembro. Em São Mateus ela apareceu no final de dezembro. Até este mês de março, já são 65 dos 78 municípios capixabas com a presença da variante do Reino Unido, com epicentro de contaminação identificado em Barra de São Francisco, no norte do Estado, e em Piúma.

No entanto, Rodrigo destaca que os municípios da Grande Vitória não aparecem como epicentro da nova variante no Estado porque os testes não são feitos pelo Lacen, e sim por laboratórios terceirizados.

O diretor-geral do Lacen explica que a variante B.1.1.7 apresenta taxa de infeção de 43% a 90% mais elevada, com os Estados Unidos sendo epicentro da transmissão no mundo, onde a quantidade de infectados dobra a cada 10 dias. Ele afirma que o estudo apontou que, no Espírito Santo, a quantidade de pessoas infectadas dobra a cada 15 dias.

NÉSIO FERNANDES
Para evitar o contágio, a recomendação da Sesa continua sendo diminuir as interações sociais, fazer o uso adequado das máscaras. Também afirma que o motivo dessa terceira onda ser a pior de todas tem relação com o negacionismo, a baixa cobertura vacinal e também com as novas variantes.

“Não é possível construir três mil leitos de UTI no Espírito Santo. É preciso interromper a circulação da doença, fazer o uso adequado das máscaras, isolar-se, lavar as mãos. Aos que negam a doença, ela não vai deixar de existir pela sonegação, omissão. Protejam-se porque ela existe e circula com a capacidade de contaminação maior. A rede privada está no limite, a filantrópica também, a rede pública está abrindo mais leitos. Faço um apelo aos capixabas que compreendam a gravidade do momento que vivemos e a necessidade de adesão ao pacto pela vida proposto pelo governador Renato Casagrande” – completou o secretário Nésio Fernandes.

Vitória – ES

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