Morador quer apuração rigorosa sobre aeronave de pulverização citada por empresário de hangar

“Caraca, se aquele engasgo que vi dando um tranco no avião é um procedimento padrão, como diz o Lucas, então nós estamos lascados de ter que conviver com uma situação dessa sobre as nossas cabeças, de nossas famílias. Quem vai devolver a vida em caso de um desses aviõezinhos estourar dentro de nossa casa?” – insiste e volta a questionar, o morador do Bairro Aviação que acionou a Rede TC, sexta-feira passada, relatando que viu um avião dando “uns trancos no ar, tipo uns solavancos, parecendo engasgado”.

Em comunicação com a TC, ele elogiou os esclarecimentos do empresário dirigente do hangar LVM Aviation, mas advertiu que “isso só não basta, não queremos só esclarecimentos, queremos segurança preventiva”. O morador do bairro vizinho ao Aeroporto de São Mateus identificou-se pessoalmente, mas pediu para não publicar o nome dele, dizendo que objetiva “apenas ajudar a comunidade, e não sou especialista no assunto”. Citou, também, a mesma preocupação manifestada pelo coronel Newton Roberson Maia, também morador do bairro, “um oficial da Polícia Militar do mais alto gabarito e responsabilidade, que inclusive trabalhou em campo de guerra fora do Brasil e não se assustaria, como eu, com pouca coisa”.

No apelo por segurança preventiva, o reclamante disse que acolhe bem as explicações do Lucas Mota, mas quer que as autoridades competentes identifiquem e advirtam “a tal aeronave agrícola” que estaria envolvida no episódio. Ele entende, também, que é preciso esclarecer “se esse aviãozinho de pulverização agrícola estava licenciado para operar aqui em São Mateus, a serviço de quem estava, que tipo de produto veio despejar e onde”. Nesse sentido, pede uma ação rigorosa das autoridades de Defesa Social e Meio Ambiente.