Em maio, São Paulo registrou o abrandamento do fenômeno em comparação a abril, enquanto a severidade da seca se manteve estável no Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

As informações foram atualizadas pelo Monitor de Secas, coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos que atuam na autoria e validação dos mapas.

De acordo o monitor, a situação de São Paulo segue como a mais severa do Brasil em maio com os 7% de seca excepcional –a mais intensa na escala do Monitor– e 30% de seca extrema, assim como aconteceu em abril. Essa é a condição menos severa desde abril de 2021, quando 5% de São Paulo passou por seca excepcional. Com 100% de seus 248 mil km² passando por seca desde abril de 2021, São Paulo tem a 5ª maior área total com o fenômeno, superior ao território do Reino Unido, ficando atrás de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.

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Entre abril e maio, a seca avançou de 27% para 41% do Espírito Santo, o que representa o maior percentual desde novembro de 2021, quando 60% do território capixaba passou por seca. Em termos de severidade do fenômeno não houve mudança, já que toda a seca registrada foi na categoria fraca, que é a mais branda na escala do Monitor. Com isso, o Espírito Santo teve a seca mais branda em maio dentre os estados do Sudeste.

Em Minas Gerais, entre abril e maio, houve um aumento da área total com seca de 39% para 49% do estado – a maior desde dezembro de 2021, quando o fenômeno atingiu 53% de Minas. As porções com seca excepcional, extrema, grave e moderada seguiram respectivamente nos patamares de 3%, 5%, 10% e 10% do estado nesse período. Já a seca grave avançou de 12% para 22% do território mineiro entre abril e maio, o que não altera a severidade do fenômeno no estado por se tratar do nível menos severo do fenômeno.

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No Rio de Janeiro, entre abril e maio, a severidade da seca se manteve estável no estado com a estabilidade da seca moderada no patamar de 3% do território fluminense. Além disso, a área de seca fraca permaneceu em 6% do estado. Assim como ocorreu em abril, esta é a menor área total com seca no RJ desde abril de 2021, quando não houve seca moderada no estado e 56% de seca fraca.

 

REGIÕES

Considerando as quatro regiões integralmente acompanhadas pelo Monitor de Secas, a maior severidade observada em maio aconteceu no Sudeste, que registrou 4% de seca excepcional, a mais aguda da escala do Monitor. O Centro-Oeste teve a segunda maior severidade de maio com 10% de seca extrema. No Sul houve um abrandamento do quadro com a redução da seca grave de 34% para 20% da região. Já o Nordeste teve a menor severidade de maio com o desaparecimento da seca grave e a redução da seca moderada de 6% para 3% da região.

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O Sul registrou o maior percentual de área com seca: 88%. Com 87% de seu território com a presença do fenômeno, o Centro-Oeste foi a 2ª região com maior área seca. Já o Sudeste teve 61% de sua área com registro do fenômeno, enquanto o Nordeste segue com o menor percentual de território com seca: 32%.

 

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