“É óbvio que animais abandonados têm que serem vistos com mais cuidado. As autoridades devem ficar mais atentas”. A opinião é da advogada Lorraine Vellozo de Faria, numa posição determinada contra maus-tratos e abandono de animais na rua. O mesmo pensamento tem o professor universitário, com doutorado em Fisiologia Vegetal, Marcos Goes de Oliveira. Para ele, um animal é como um ente querido, “faz parte da família”.

Na casa onde Lorraine mora há a yorkshire Sofia, que a mãe dela, Rosângela, “trata como se fosse uma filha”.

O Artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais 9.605/98 considera crime as práticas de abuso, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos, nativos ou exóticos. No Brasil, o mês de dezembro também é reservado para o combate ao abandono e maus-tratos dos animais. No início deste mês, o plenário do Senado aprovou o Projeto de Lei nº 27/18, que modifica o tratamento jurídico dado aos animais, que passam a ser tratados juridicamente como seres que têm sentimentos e não mais como meros objetos.

Marcos, que também mora em Guriri, disse que já teve um cachorro em casa, porém o animal morreu e ele não quis adotar outro.

A advogada e o professor consideram que a legislação ajuda a combater os maus-tratos e abandono. Lorraine, que mora em Guriri, observa muitos animais abandonados no balneário. “Muitos cavalos soltos. A gente tem visto também muitos acidentes. Há um tempo, mataram um cavalo num acidente em Guriri. É triste a gente ver isso. Tem que ser tomada alguma providência para evitar que os donos deixem esses animais soltos, perambulando por aí” – afirma. Na casa onde Lorraine mora tem a cadela yorkshire Sofia, que a mãe dela, Rosângela, “trata como se fosse uma filha”.

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O professor Marcos, que leciona Biologia no Ceunes, afirma que existem várias questões importantes que deveriam ser prioridades. No entanto, concorda que uma legislação que oferece mais proteção aos animais é válida. “A partir do momento que cria a possibilidade de punir quem maltrata um animal, é válido. É importante que seja feito um trabalho de conscientização das pessoas. A gente vê pessoas maltratando um animal por nada, para descontar suas maldades”.

Marcos, que também mora em Guriri, disse que já teve um cachorro em casa, porém o animal morreu e ele não quis adotar outro. “A gente trata como um ente querido. Sabe que ele vai morrer, que vive apenas 10 anos, e fica antecipando aquele sofrimento da perda” – complementa.

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São Mateus-ES

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