A Marinha do Brasil vai analisar vestígios de óleo encontrados em praias no litoral mateense nesta semana. De acordo com o secretário de Meio Ambiente de São Mateus, Antônio Ricardo Cassa Louzada, os primeiros fragmentos de óleo começaram a ser recolhidos na Ilha de Guriri na quinta-feira (13).

Em entrevista à Rede TC de Comunicações nesta sexta, ele adiantou que as primeiras providências também já foram tomadas. Segundo ele, a Marinha do Brasil foi acionada e já enviou uma equipe a São Mateus que vai fazer a análise do material. O resultado deve sair na próxima semana.

Ricardo detalha que os fragmentos encontrados, diferente do episódio de 2019, ainda não apresentaram uma quantidade significativa. “São fragmentos pequenos. A cada 200 metros pela praia é possível recolher 300 gramas do material. Parece muito com o óleo da outra vez, só que temos que aguardar a análise para saber se é o mesmo” – reforça.

Ele destaca que, a princípio, não há nenhuma necessidade de a população ficar alarmada. “Não vamos ser irresponsáveis e deixar a população exposta ao risco. Estamos monitorando e tem uma equipe retirando o óleo” – frisa.

“Viu o óleo, evite pisar. Deixa que a equipe vá até o local recolher. Já estamos fazendo esse trabalho. Da outra vez, tiramos mais de uma tonelada de material e a praia não fechou. Óleo, pedaços de algas contaminados, lixo. Todo lugar que o óleo encosta e suja é recolhido, até pedaços de pau, lixo também” – complementa.

Segundo Ricardo, todo o material recolhido é colocado em embalagens separadas e reservado até que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) defina um local para comportar o material. “Em 2019 o material foi enviado para um aterro, um local especifico em Vitória, indicado pelo órgão” – detalha.

De acordo com Ricardo, em alguns locais do Nordeste também foram identificados fragmentos de óleo recentemente. No entanto, segundo ele, as análises do material recolhido nessas localidades mostraram que não há nenhuma relação com o óleo derramado no litoral brasileiro em 2019.

“Esse que apareceu em Guriri tem que aguardar uma resposta da Marinha. Pode ter relação com esses óleos que estão aparecendo no Nordeste, pode ser aquele óleo de 2019, um vazamento em alguma plataforma de petróleo. Ainda não sabemos a origem” – enfatiza.

 

Foto do destaque: Divulgação

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