ALEXANDRE ARAÚJO, BERNARDO GENTILE E BRUNO BRAZ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Após a saída do português Ricardo Sá Pinto, Vanderlei Luxemburgo foi contratado pelo Vasco para uma missão de tiro curto: tinha 12 jogos para livrar o time do quarto rebaixamento em sua história.

Foto: Carlos Gregório Jr.-Vasco/Divulgação

O empate com o Corinthians no domingo (21) praticamente selou nova queda. O clube cruzmaltino só não cairá com uma improvável combinação: é preciso que, na rodada final, o Fortaleza perca e a equipe de São Januário tire uma diferença de 12 gols no saldo.

O cenário é tão improvável que o Vasco já fala abertamente do rebaixamento. O próprio Luxemburgo falou que não admitir isso é enganar o torcedor e se colocou à disposição de participar da reestruturação do clube a partir da próxima temporada.

O problema é que a situação ainda será avaliada pela diretoria, que preferiu deixar o treinador com futuro incerto neste primeiro momento. Luxa, portanto, não sabe se seguirá em São Januário para a próxima temporada. Há uma certeza, no entanto.

Ao assumir o desafio de tentar manter o Vasco na elite, o treinador assinou um contrato que previa um salário base bem abaixo do que costuma receber. O dinheiro relevante só viria em caso de salvação, o que não aconteceu.

Além de perder o bônus, Luxemburgo viu seu vencedor currículo de treinador ser manchado nesta temporada com o primeiro rebaixamento com alguma equipe. Vale ressaltar que ele é o maior vencedor da história do Campeonato Brasileiro, com cinco títulos.

O presidente do Vasco, Jorge Salgado, havia dito em algumas oportunidades que gostaria de fazer um contrato longo com Luxemburgo. Uma reunião em São Januário nesta segunda (22) deve definir os rumos a serem tomados pelo clube. Também há a expectativa de dispensas no elenco.

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