Agora é Lei. O Projeto de Lei 696/2019, de autoria do deputado estadual Torino Marques, passou a valer a partir desta segunda-feira (5) com a derrubada do veto do chefe do Executivo ao PL há cerca de um mês. Com a vitória, Torino comemorou, ainda em plenário, e fez questão de agradecer aos colegas deputados que o ajudaram a aprovar a matéria nas duas votações.

Deputado estadual Torino Marques. -Foto: Divulgação

“Eu sabia que, tendo êxito ou não em fazer valer a proposta, o mérito ou a derrota não afetaria a mim, diretamente, mas à pujante cultura e toda uma cadeia de negócios em torno dessa arte que hoje é admirada em muitos lugares do mundo!” – disse o parlamentar.

Emocionado, o deputado lembrou que “a semente germinou bela e vistosa nas areias da pequena Vila de Itaúnas –ou Dunas de Itaúnas–, no extremo norte do Espírito Santo, a 25 quilômetros da sede do Município de Conceição da Barra -e a 270 quilômetros daqui da capital”.

O deputado ainda lembrou que o Forró de Itaúnas, que agora já é patrimônio material e imaterial dos capixabas, começou lá nos idos de 1985, mas teve um impulso significativo a partir do ano 2000, quando ganhou fama no Brasil e até no exterior.

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Era, então, apenas uma variante cultural do Forró, com a devida influência nordestina. Com o tempo, tornou-se um estilo de dança típico, responsável pela criação de mais de 50 eventos do ritmo em vários países e muitos festivais aqui no Brasil.

Torino entende que, “com esse gesto, a Assembleia dá uma grande contribuição para a cultura e a arte. Toda a região e a população ganham com isso. Podemos esperar inúmeros incentivos para uma cadeia de incontáveis negócios em torno do Forró de Itaúnas. Gera ocupações, riquezas, empregos, intercâmbio com pessoas de todo lugar, produz alegria e descontração. É coisa do povo! Uma marca capixaba, que o capixaba pouco conhece” – enfatizou.

Feliz pela vitória, Torino mandou um recado para a comunidade envolvida nesta ação no Norte estadual: “O forró de Itaúnas é nosso! É forte e é uma criação genuína capixaba”. Lembrou, em seguida, a pujança cultural e econômica na região onde hoje funcionam bares, restaurantes, hospedarias, casas de shows, empresas de eventos e outros negócios em torno do Forró. Para ele, “a essência de tudo isso é que remete a um Espírito Santo que parece distante de nós, mas não é”.

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“Este Projeto de Lei nasceu dos debates na Comissão de Cultura e Comunicação Social, aqui nesta Casa, quando fui presidente no primeiro biênio. Aqui realizamos, neste Plenário, uma audiência pública para formulação do Projeto, que já tinha um trabalho coordenado pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico Nacional, o IPHAN. As lideranças da região envolvidas na arte e negócios do Forró de Itaúnas brilhavam os olhos quando viram que era possível subir de patamar, crescer e ser reconhecido como patrimônio material e imaterial da eterna cultura do Estado do Espírito Santo” – disse Torino Marques.

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