CAMILA MATTOSO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Justiça Federal de Minas Gerais aceitou pedido da Polícia Federal e quebrou o sigilo telemático dos empresários mineiros do setor de transporte suspeitos de importar vacinas da Pfizer sem a posterior doação para o SUS (Sistema Único de Saúde).

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil.

O caso foi revelado pela revista piauí. A reportagem mostrou que políticos e empresários mineiros foram vacinados dentro de uma empresa de ônibus dos empresários Rômulo e Robson Lessa.

Os dois e suas empresas de transporte são alvos de busca e apreensão da PF nesta sexta-feira (26).

Com a decisão do juiz Rodrigo Pessoa Pereira da Silva, da 35ª Vara Federal de Belo Horizonte, a PF poderá acessar os dados armazenados na nuvem pelos dois empresários.

Na decisão em que autorizou as medidas, o juiz afirma que a “gravíssima pandemia que assola o mundo e o Brasil” se apresenta como uma guerra que só “se vence com esforço e sacrifício coletivos”.

“Nesse cenário caótico, de evidente escassez de oferta da vacina, indícios de burla à regras de preferência na ordem de imunização são inadmissíveis, especialmente quando, em tese, podem configurar crime”, diz o magistrado.

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