ALEX SABINO
DOHA, QATAR (FOLHAPRESS) – Três jogadores do Flamengo se reuniram na tarde desta sexta (20), a pouco menos de 24 horas da final do Mundial, com a diretoria para questionar os critérios de distribuição dos prêmios pelos títulos do Brasileiro e da Libertadores aos funcionários.
O valor pela conquista sul-americana não foi paga, o que deveria ter acontecido no dia do encontro dos atletas com os cartolas. A informação foi divulgada pelo GloboEsporte.com.
Neste sábado (21), a equipe carioca enfrenta o Liverpool (ING), às 14h30 de Brasília, pela decisão do Mundial de Clubes.
As discussões são sobre o percentual destinado aos funcionários do departamento de futebol e quem tem direito a recebê-lo. Dos 100% a que o clube teve direito, o elenco deseja ficar com apenas 70% e que os 30% restantes sejam destinados aos funcionários e integrantes da comissão técnica que não fazem parte do círculo mais próximo de Jorge Jesus.
A cartolagem é contra.
Um dirigente do clube no Qatar ouvido pela Folha de S.Paulo afirma que o presidente Rodolfo Landim e o vice de futebol Marcos Braz ficaram irritados com o momento da cobrança, a um dia da final contra o Liverpool. A posição do clube é rever o assunto apenas na próxima semana porque acredita que os cálculos do que cada um tem a receber precisam ser refeitos.
A premiação pelo Brasileiro deveria ser paga na próxima segunda (23).
“A gente vai pagar todo mundo que tem direito a receber. Mas não é hora de falar sobre isso”, disse Braz durante a reunião com Diego, Diego Alves e Everton Ribeiro, considerados líderes do elenco.
A questão a ser resolvida não é apenas o valor, mas quem vai receber. O clube entende que apenas a comissão técnica de Jesus tem direito. Os jogadores alegam que todos os funcionários do departamento de futebol profissional devem entrar na divisão.
O total dos prêmios a que o Flamengo terá direito, sem contar o Mundial de Clubes, está em cerca de R$ 75 milhões.
“Os valores já estão todos certos, aprovados. O que existe é uma discussão é sobre o critério de rateio dos funcionários do futebol. Por isso a gente preferiu esperar um pouco para recalcular esses valores”, afirma Landim.

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