A Suzano investirá R$ 1,17 bilhão, até 2026, em uma nova fábrica de Tissue e na substituição da caldeira de biomassa na Unidade Aracruz. O anúncio foi feito pelo presidente da companhia, Walter Schalka, na semana passada, em São Paulo, e contou com a participação da presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cris Samorini.

“Me sinto privilegiada em participar do anúncio de um novo investimento feito por uma empresa que a gente sabe que batalha para gerar oportunidades. Defendemos a indústria porque ela é uma irradiadora de oportunidades. E esse investimento será multiplicador de oportunidades, gerando emprego e renda para a população e fortalecendo toda a cadeia produtiva do setor”, destacou a presidente da Findes.

Cris Samorini complementou que “a Findes irá continuar se empenhando na melhoria do ambiente de negócios, na qualificação de fornecedores e de mão de obra para contribuir para que a Suzano gere um resultado diferenciado nacional e globalmente.”

O presidente da Suzano explicou que o Estado passará a ter toda a cadeia de produção de papel. “Teremos desde o plantio até o produto final. Com a fábrica de tissue, Aracruz vai abastecer mais de 10 milhões de brasileiros todos os dias. Assim, o Espírito Santo passa a ter a cadeia completa e ser exportador para os demais estados brasileiros”, afirma Schalka.

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Também estiveram presentes no anúncio, o governador do Estado, Renato Casagrande (remotamente); o vice-governador e secretário de Desenvolvimento do Estado, Ricardo Ferraço; o diretor-executivo de Bens de Consumo e Relações Corporativas da Suzano, Luís Bueno.; e a secretária extraordinária de Ações Estratégicas da Prefeitura de Aracruz, Jeesala Mayer Coutinho.

Casagrande ressaltou que o governo do Estado tem importantes políticas públicas de incentivo para a atração de empresas e geração de renda e sabe que essa indústria trará benefícios significativos para a região, principalmente no que diz respeito à criação de empregos e geração de renda.

“Essa nova oportunidade será fundamental para a valorização dos trabalhadores da região, bem como para impulsionar a economia de Aracruz e do Espírito Santo. Além disso, tenho certeza de que essa empresa trará desenvolvimento tecnológico e capacitação profissional, fortalecendo ainda mais a região como polo industrial”, afirma o governador.

Ferraço também comentou sobre o projeto da Suzano: “Mais um investimento estratégico que adensa, que agrega valor a uma cadeia produtiva tradicional e importante no Espírito Santo, geradora de muita prosperidade e desenvolvimento em terras capixabas. A decisão atesta o quanto o mercado olha para nosso estado com confiança naquilo que estamos fazendo aqui, com parcerias sólidas com o setor privado”.

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Saiba mais sobre o investimento

Do R$ 1,1 bilhão que será investido pela Suzano em Aracruz, R$ 650 milhões na serão para a construção de uma fábrica de papel Tissue e R$ 520 milhões para a substituição de uma caldeira de biomassa no que é hoje um dos maiores complexos fabris de produção de celulose da companhia.

A fábrica de Tissue, produto utilizado na confecção de itens de higiene e limpeza como papel higiênico, guardanapo, papel toalha e lenços umedecidos, terá capacidade para produzir 60 mil toneladas, além de duas linhas de conversão do material em papel higiênico. O projeto levará dois anos até estar concluído e ampliará a capacidade instalada da unidade de Bens de Consumo da Suzano para 340 mil toneladas anuais.

Durante o período de obras serão gerados 300 postos de trabalho. Após o início da produção, previsto para o primeiro trimestre de 2026, cerca de 200 colaboradores e colaboradoras, diretos e indiretos, trabalharão na unidade.

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Na mesma data, o Conselho de Administração aprovou a aquisição de uma caldeira de biomassa,equipamento que aumentará a eficiência energética da fábrica, contribuindo para a estabilidade operacional, além de resultar em um importante ganho ambiental a partir da redução da emissão de material particulado e reaproveitamento na queima de resíduos da madeira em relação à caldeira existente.

A nova caldeira, cujo início de operação está previsto para o último trimestre de 2025, utiliza biomassa para a produção de vapor, que por sua vez é usado no processo de celulose e na geração de energia elétrica.

Foto do destaque: Divulgação

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