A Polícia Federal detalha que os mandados de busca e apreensão cumpridos na manhã desta sexta-feira (7), em São Mateus, na segunda fase da Operação Pakman, refere-se a investigado que foi identificado após análise dos dados extraídos de telefones celulares apreendidos na primeira fase da operação, em 2022, na Grande Vitória. A operação tem o intuito de combater o tráfico internacional de drogas, cujo fornecedor residiria na Espanha.

A Polícia Federal afirma que não divulga os nomes de pessoas investigadas.

Na segunda fase da Operação Pakman, além de São Mateus, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Cariacica e Domingos Martins, referente a outro investigado também identificado após a primeira fase. “Com tais medidas, todas autorizadas pela 2ª Vara Federal Criminal de Vitória/ES, a Polícia Federal pretende comprovar a conduta de cada um dos envolvidos no esquema de tráfico internacional de drogas” – sustenta a PF.

ENTENDA O CASO

A Operação Pakman e a Operação Pakman II tiveram início com informações recebidas da Polícia Civil que davam conta, à época, da possível existência de um grupo de pessoas que comercializariam drogas na Grande Vitória, em especial o haxixe, que seria enviado para o Espírito Santo a partir da Espanha.

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“Com o avanço da investigação foi constatada uma associação criminosa com clara divisão de funções, com fornecedor de haxixe residente na Espanha, com gerentes em Guarapari e Cariacica, e distribuidores em Vitória, Vila Velha e Serra” – sustenta.

A primeira fase da Operação Pakman foi deflagrada em 7 de junho de 2022, com o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão, em Vitória, Cariacica, Guarapari, Vila Velha, Viana e Serra, além de seis mandados de mandados de sequestros de bens pertencentes a investigados.

SEGUNDA FASE

A PF detalha que a segunda fase se mostrou necessária para a busca de provas que comprovem a participação das lideranças da associação criminosa, além de promover a desestruturação financeira da quadrilha (descapitalização da organização criminosa).

RAZÃO DO NOME

Segundo a Polícia Federal “os integrantes do grupo criminoso usam a gíria Pak para se referir ao haxixe, assim, o homem responsável pelo fornecimento da droga seria o Pakman”.

Foto: PF/Divulgação

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