EM CLIMA DE CARNAVAL!
Hotéis e pousadas lotadas, casas de veraneios cheias, expectativa de circulação de 300 mil pessoas durante os seis dias de Carnaval em Guriri, com uma previsão de um movimento financeiro de R$ 250 milhões na economia do turismo de São Mateus. Os números são animadores para o setor que aflige há quase 3 anos completos sem a folia de momo. O último Carnaval foi realizado em fevereiro de 2020. Mesmo que tenha gerado algumas críticas, o Carnaval é bem aceito pela maioria da população, dos que querem curtir e, principalmente, dos que querem faturar com a data. A programação privilegia os músicos tidos como prata da casa, até porque o que eles faturarem irá incrementar ainda mais o comércio mateense. Ganha o folião, ganha o trabalhador, ganham os músicos, ganham os empresários.

Foto: Secom-PMSM/Divulgação

TRÂNSITO EM BRASÍLIA
O governador Renato Casagrande tem se aproximado muito de Brasília neste início do seu terceiro mandato. Nesta semana, ele manteve uma série de agendas bilaterais no Distrito Federal com integrantes do primeiro escalão do Governo Federal. No início de janeiro, coordenou reuniões dos governadores com o presidente Lula logo após os atos golpistas de 8 de janeiro. Depois participou novamente de reunião dos governadores com o presidente demonstrando protagonismo na interlocução dos estados com a Presidência da República, já que é o coordenador do Fórum dos Governadores. Essa ponte pode ser muito benéfica ao Espírito Santo, que precisa de investimentos federais, principalmente na área de logística, conforme destacou Casagrande ao presidente.

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ECONOMIA EXTRATIVISTA
O setor de rochas ornamentais do Espírito Santo obteve recorde histórico de vendas ultrapassando os R$ 6,1 bilhões, de acordo com pesquisa da Futura Inteligência. O dado foi apresentado na feira de rochas ornamentais Vitória Stone Fair nesta semana e foi comemorado pelo governador Renato Casagrande. “Vamos seguir na luta para garantir infraestrutura logística de qualidade para que a economia capixaba siga a pleno vapor”. E parece que a atitude do governador não ficará somente na fala. Nesta semana ele manteve agenda produtiva e farta com ministros do governo Lula em Brasília, numa demonstração de que possui realmente trânsito neste novo governo federal.

DEPUTADO DENUNCIA “DESRESPEITO DA ECO101”
O deputado mais votado do Espírito Santo nas eleições de 2022, o ex-prefeito de Colatina Sérgio Meneguelli, denunciou na Assembleia Legislativa nesta semana o que chamou de “desrespeito da Eco101” em relação à situação da BR-101 que a empresa detém a concessão desde 2013 e que completa 10 anos em maio. Segundo Sérgio Meneguelli, a caminho da sessão da Ales, ele ficou por 1 hora e 45 minutos parado no trânsito, “nesse calorão”, no que considerou como um exagero de pare e siga que a concessionário implementou na rodovia federal. Não é somente o parlamentar que passa por essa situação de desrespeito. Milhares de usuários são submetidos a essa humilhação diária.

ZANIN NO STF
O advogado do presidente Lula, Cristiano Zanin, já está sendo cotado para o Supremo Tribunal Federal (STF) como o principal nome para a vaga de Ricardo Lewandowski. Alguns setores da imprensa têm comentado que essa indicação provocaria um desafio ético ao presidente Lula, já que em campanha ele afirmou que nunca indicaria um amigo para o STF. No entanto, é preciso uma reflexão mais aprofundada sobre o profissionalismo do advogado e se ele está ou não gabaritado para o cargo, antes de descarta-lo apenas por ter servido ao presidente. O Senado tem essa função e não os ‘opinadores’ de ocasião que fizeram um silêncio abismal com a indicação de um ministro “terrivelmente evangélico” no Supremo.

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8 DE JANEIRO
Um mês após os ataques golpistas contra as sedes dos três Poderes da República, a deputada federal por Pernambuco Maria Arraes protocolou um projeto de lei em defesa da ordem democrática que institui o 8 de janeiro como Dia Nacional da Resistência da Democracia no Brasil. Com a iniciativa, Maria Arraes propõe que a data marcada pela tentativa de golpe de Estado no País seja lembrada não pelas cenas de destruição e terrorismo, mas pela força das instituições e da maioria do povo brasileiro. Para Maria Arraes, cultivar a memória histórica no presente é essencial para não repetir os erros do passado e construir um futuro de paz social.

TROPA DE CHOQUE
Como será a tropa de choque bolsonarista contra o governo Lula na Câmara? É a pergunta que tem ecoado nos corredores do Palácio do Planalto e no Congresso Nacional. Um deles, o deputado federal capixaba Evair de Melo, já se colocou na primeira fileira dessa tropa de choque, inclusive com declaração um dia depois do segundo turno de que seria oposição ao governo Lula.

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PROTESTO
Nas primeiras semanas de trabalho no Congresso Nacional, figuras emblemáticas do então governo de Jair Bolsonaro buscam espaços estratégicos para atestar a resiliência do bolsonarismo. Principal ala da oposição ao governo Lula, a tropa de choque bolsonarista se organiza para fiscalizar a gestão de Lula. Parlamentares já mobilizam assessores para fazer um pente fino nas decisões do Executivo. No entanto, a estratégia ainda é pouco propositiva. O que se sabe, até o momento, é que o grupo pretende usar os espaços no plenário e nas comissões da Câmara para criticar Lula e aliados.

CPI DOS ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS
E essa ala bolsonarista, que foi totalmente contra a abertura da CPI da Pandemia, agora se diz favorável à abertura de uma investigação, inclusive mista, com deputados e senadores, para apurar as responsabilidades e possíveis prevaricações nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro. Em uma leitura rápida, chegam-se a duas conclusões. A primeira é que a ala bolsonarista está a favor por que o governo é contra. A segunda é que o governo é contra porque teme que uma CPI poderia ser usada como palco de proliferação de fake news e narrativas que podem embaraçar as investigações que estão sendo feitas por meio do STF e tornar-se palco para uma campanha deliberada para tentar incriminar o governo Lula. Qualquer uma dessas possibilidades é um total absurdo.

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